quinta-feira, setembro 4, 2025

Retorno das encenações da Paixão de Cristo emociona fiéis em Pernambuco | Jornal Nacional

As celebrações da Semana Santa também voltaram a ser presenciais em várias cidades de Pernambuco.

Depois de tanto tempo, os ensaios são feitos com toda a dedicação. No município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, o espetáculo é no meio da praça.

“Alegra muito, a vizinhança todinha aqui, vem gente de fora também. A animação é grande, não deixa de ser. Trinta e quatro anos esse ano já”, diz o aposentado João Barbosa.

No interior do estado, os elencos de várias cidades vão ajustando os detalhes, decorando as falas e ensaiando as cenas.

Em Alagoinha, de quase 15 mil habitantes, no Agreste, houve até investimento no pátio de eventos onde é encenada a Paixão de Cristo.

“Nós fizemos um grande investimento para poder ampliar esse teatro a céu aberto, e o nosso objetivo é colocar o nosso município no roteiro turístico regional”, afirma o prefeito Uilas Leal.

No município de Gravatá, expectativa para o reencontro.

“É um recomeço depois de tanta coisa ruim que vem acontecendo. É para a gente levar esperança ao público, às pessoas que vêm assistir para sentir um pouco de fé, para superar tudo isso que a gente está passando“, destaca a atriz Lucy Silva.

E Brejo da Madre de Deus, a 128 quilômetros do Recife, é palco da Paixão de Cristo mais famosa do Brasil: a de Nova Jerusalém. São mais de 100 mil metros quadrados de área para a encenação, 450 atores e figurantes, além de dez cenários que contam ao público a história da morte e ressurreição de Cristo.

Esses dois anos foram de muita espera. Enquanto a pandemia avançava, o espetáculo não podia acontecer. Por isso, o retorno das apresentações tem um motivo a mais, todo especial, principalmente para quem foi infectado pela Covid.

“Eu já tinha vindo aqui, uma emoção muito grande, muito forte. Passei por esse período de pandemia, tive Covid, muito grave, e hoje estou aqui realizando mais um desejo, e trouxe meu esposo, minha filha, minhas irmãs e todo mundo”, afirma a professora Eliane Oliveira.

Um grupo entrevistado pelo JN veio de Alagoas.

“Muito esperado para realizar e, após uma pandemia então, é realização mesmo”, define a aposentada Rita de Cássia Julião.

“É um privilégio até, para todo mundo que está aqui agora, rever esse espetáculo, que teve essa interrupção tão grande”, destaca o funcionário público Juarez Ferreira.

As apresentações começaram no sábado passado (9) e terminam no próximo sábado (16). A expectativa de público é de 8 mil pessoas por noite.

FONTE: Lapada Lapada

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