Por Altair Jr/O Diário
A data é importante por si só, serve para enaltecer o pioneirismo daqueles que aqui chegaram na década de 70, ou 80, serve par recordarmos, especialmente os que chegaram neste período, de histórias do período em que “tudo era mais difícil”.
Eu, particularmente, cheguei aqui em 1989, ou seja, já peguei o “bonde andando” a todo vapor, mas ainda assim peguei os anos finais do “Clube Califórnia” (e pude curtir), da Playhouse, do Cintura Fina, do CTG (aquele tradicional, que depois virou clube social), dos carnavais de rua com Unidos da Floresta, Unidos da Rua, Bloco dos artistas, Bloco do Bebê de criação.
Ainda pude acompanhar partidas de futebol com o estádio Maestrão lotado, vi, narrei pela Rádio Progresso partidas do campeonato estadual de futebol com Alta Floresta se saindo campeão, jogadores do “Leão do Norte” com passagens por grandes times do futebol brasileiro com Cruzeiro, Internacional, dentre outros, pude ver times de futebol de salão de Alta Floresta sendo campeões estaduais com jogadores como “Brequinha”, um dos maiores nomes do salonismo nacional no seu tempo, vi e me emocionei com equipes de voleibol local (que comandava no estado), do Basquetebol (que comandava no estado) e de Handebol (que comandava tudo).
Nestes dois temas acima, diversão e esportes, dá para lembrar de muitas outras coisas boas, ser saudosista com o motocross nosso, com o atletismo sempre liderando e conquistando, com grandes eventos locais, regionais estaduais e até nacionais, com as competições de artes marciais (todas) sempre com atletas de ponta e… são muitas as lembranças.
O mundo mudou, as memórias se mantém.
Vou me ater agora apenas às questões esportivas, das quais sempre me identifiquei.
Todos estes esportes acima foram importantes para a nossa história, mas eles não teriam ido a frente não fosse pela existência de algumas pessoas muito importantes para nós. Algumas delas já não estão em nossos convívios e é a estes que dedico o Tiro e Queda de hoje. Saudosistamente deixo aqui minha homenagem póstuma àqueles que ajudaram a dar vida ao esporte local, representando a todos no nome de duas figuras especialíssimas que já foram para junto de Deus, Dirceu Kynast (futebolista) e Kayoko Tanaka (handebol).
Especialmente sobre a segunda homenageada, professora Kayoko, tem-se a lamentar pelo fato de que, mesmo dada a sua importância e o tão pouco tempo que nos deixou, janeiro deste ano, os organizadores dos jogos escolares no município simplesmente “esqueceram” de ao menos citá-la na abertura dos jogos que acontecem e que reúnem atletas, professores e as atenções de várias cidades de Mato Grosso. Uma pena.
Em tempo. Não houve homenagens, mas houve quebra pau entre políticos. Que bela visão os nossos visitantes irão levar desde Alta Floresta, né? Uma pena.
FONTE: mtesporte