sexta-feira, setembro 5, 2025

Pai busca crianas espancadas por me e padrasto

 

O pai biológico das três crianças de 12, 9 e 7 anos, vítimas de um caso de maus-tratos investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) revelou ter buscado, na última quarta-feira (20/7), os filhos da residência da mãe e do padrasto após a divulgação do episódio na imprensa. Em conversa com a reportagem, na última quinta (21/7), o padrasto negou as acusações feitas pela vizinha e defendeu que os áudios são falsos e as fotos descontextualizadas.

O familiar não terá o nome revelado para não expor os pequenos. “Fiquei com medo dela fazer alguma coisa, de fugir com eles [depois das agressões]. [Busquei] Foi pra preservá-los”, disse o pai. Ele contou que a antiga companheira entrou em contato e pediu para que ele devolvesse os filhos.

 

O pai também relatou que se surpreendeu com frequência dos episódios de violência relatados pelos vizinhos. “Sabia que acontecia, mas não com a frequência relatada. Não tinha ideia que as agressões seriam dessa forma: diariamente, sem ter hora”, lamenta.

Padrasto nega acusações

Na última quinta (21/7), o padrasto entrou em contato com a reportagem e fez questão de dizer que o tratamento dado aos enteados é o melhor possível. “Nós cuidamos muito bem, com muito carinho e amor”, afirmou.

De acordo com ele, a suposta denúncia inventada pela vizinha teria origem em um desentendimento anterior entre os dois. “Ela fica implicando com a gente. Uma vez os meninos sujaram uma parte da área comum do prédio e ela fez um vídeo até a porta da minha casa para postar no grupo do condomínio, completamente sem necessidade”, explicou.

Entenda o caso

O Metrópoles revelou que a PCDF investiga o caso. As surras e os gritos de ira e desespero atravessavam as paredes do apartamento, em Ceilândia. Com isso, as agressões foram denunciadas por vizinhos ao Conselho Tutelar da região administrativa.

Em um episódio registrado pela PCDF em 10 de junho do ano passado, a avó das crianças tenta intervir que a neta de 12 anos fosse surrada dentro de um quarto.

FONTE: Folha Max

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