quinta-feira, julho 31, 2025

Presidentes foram forados a assinar nota, revela Fvaro

 

O senador Carlos Fávaro (PSD) revelou que recebeu mensagens de presidentes sindicais, nas quais indicam terem sido forçados a assinar as notas de repúdio contra ele. O social-democrata e o pré-candidato ao Senado, Neri Geller (PP), foram alvo de manifestos contrários de vários sindicatos rurais após se unirem a Lula e à Federação Brasil da Esperança, formada pelo PCdoB, PT e PV. A revelação foi feita em entrevista à rádio Capital FM, nesta segunda-feira (25).

Nos textos, os dois políticos foram chamados de traidores e acusados de apoiar o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). O senador afirmou que os ânimos estão acirrados e que muitas pessoas agem como ‘talibãs de whatsapp’. 

“Recebi várias mensagens privadas de apoio, até mesmo de presidentes de sindicatos rurais. Alguns deles até que assinaram nota de repúdio, revelando que foram pressionados por alguns associados, mas que não concordavam com o posicionamento. Eu queria dar voz aos dissidentes. Não precisa ser o Lula. E quem quiser apoiar a Simone Tebet? E o Ciro Gomes? E o candidato do Avante? Tem o Luciano Bivar, do União Brasil, que é o partido do governador Mauro Mendes. Temos que dar voz à população. Por que não posso me manifestar? Você pode não gostar, mas critique de forma ordeira. Desrespeito não pode”, afirmou. 

Fávaro destacou ainda que, assim como respeita as opiniões divergentes, exige que o mesmo tratamento seja dado a ele. O senador apontou também que a postura dos sindicatos rurais é vedada pela legislação e que caso fique apontado o envolvimento de algum candidato, o mesmo pode inclusive perder o mandato. 

“Respeito a manifestação individual de cada um. Que bom que vivemos em uma democracia e posso expressar meu desejo, vontade ou opinião. Mas exijo que a recíproca seja verdadeira, e que respeitem a minha. Tratar de forma pejorativa, denegrindo imagens de pessoas e entidades, não é pertinente. Inclusive, a legislação eleitoral veda esse tipo de comportamento para associações e sindicatos, sujeito até mesmo a punições e ações de cassação de mandato. A Justiça está aí para fazer seu papel”, completou.

FONTE: Folha Max

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