Fonte – GE
A edição 2022 do US Open marca o fim de uma era no tênis: Serena Williams, a maior campeã de Grand Slams na era aberta da modalidade entre homens e mulheres e maior jogadora de todos os tempos promete encerrar a carreira ao fim do torneio, em que foi campeã seis vezes. Ela estreia, nesta segunda, às 20h, contra Danka Kovinic, de Montenegro.
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Profissional desde 1995, quando tinha 14 anos, Williams acumulou títulos e recordes em uma carreira que a coloca entre os maiores atletas de todos os tempos. São 23 Grand Slams, o recorde entre homens e mulheres contando apenas títulos na era aberta da modalidade, em pouco mais de 26 anos de carreira.
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Ao todo, são 1.011 partidas disputadas com 856 vitórias e 155 derrotas, a 4ª jogadora na história com mais vitórias (a líder é Martina Navratilova com 1.442), 73 títulos de simples e uma premiação acumulada de US$ 94 milhões (R$ 480 milhões na cotação atual).
Williams detém ainda o recorde de mais vitórias em Grand Slams com 365. Ao lado de Stefi Graff, é a única jogadora a ter vencido os quatro principais torneios do circuito e também a medalha de ouro das Olimpíadas, feito que alcançou em 2012. É a única jogadora a ter todos esses títulos tanto no simples quanto nas duplas.
O desempenho nos torneios de duplas é também o grande diferencial da genial americana. Além de todos os recordes em torneios de simples, ela também conquistou 14 títulos de Grand Slam ao lado da irmã Venus, além de outros dois nas mistas com Max Mirnyi.
Mais do que uma estrela, Serena Williams se tornou uma referência, um espelho para várias meninas ao redor do mundo que sonharam em se tornar tenistas. É o que diz a jovem Coco Gauff, de 18 anos, que vem despontando como o futuro do tênis americano.
– É muito simples. Se não fosse a Venus e a Serena Williams, eu nem sequer seria tenista. Serena. Venus. Serena. Venus. Era tudo que eu via enquanto crescia e via tênis. Sempre quis enfrentá-las, mas imaginei que já estariam aposentadas quando eu chegasse ao circuito. Nunca achei que pudesse ganhar delas alguma vez – afirmou Cori, que derrotou Venus em Wimbledon em 2019 e no Australian Open em 2020.
“Nunca haverá outra Serena. Tem uma razão para ela ser a maior de todos os tempos e eu tenho certeza que quando eu aposentar ela ainda será. Espero poder chegar perto”, concluiu a americana.
Serena vai escrever os últimos versos de sua lendária história no Arthur Ashe Stadium, quadra principal do complexo de Flushing Meadows, onde acontece o US Open e onde ela começou a construir o legado com o primeiro título de simples em majors, em 1999. Não tinha palco melhor para o fim.
FONTE: mtesporte
