O presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Juca do Guaraná Filho (MDB), criticou a Assembleia Legislativa por conta da não realização de sessões neste período eleitoral por falta de quórum. Segundo ele, a população paga “caro” aos deputados estaduais, que ainda pensam em suspender as sessões neste mês.
“Eu acho ruim. Eu acho ruim extremamente ruim, prejudicial. Tem que trabalhar, se quer ser candidato tem que cumprir horário. Nós estamos cumprindo o horário aqui [Câmara de Cuiabá] e tem que ter exemplo. Então, a gente tem que estar cumprindo um horário. Não tem que liberar ninguém não. Povo paga muito caro”, disse o vereador nesta quinta-feira (1).
Juca, que também disputa uma vaga na Assembleia Legislativa neste ano, afirmou que a Câmara vem cumprindo o seu expediente e elogiou os vereadores que, mesmo disputando outros cargos, têm comparecido nas sessões.
“Você pode observar que temos vários colegas que são suplentes e que estão exercendo o mandato de vereador devido à licença dos titulares. Isso mostra comprometimento com a população, já que podiam estar de forma virtual, que podiam até faltar as sessões. Nenhuma sessão foi encerrada, nenhuma sessão deixou de acontecer aqui, devido ao processo eleitoral”, completou.
Sobre a proposta da Mesa Diretora da Assembleia, que prevê um recesso neste mês por conta das eleições, Juca do Guaraná garante que a Câmara de Cuiabá não serguirá o mesmo caminho. “Não vamos acompanhar, o trabalho tem que continuar normalmente. E essa casa vai continuar normalmente todos os dias, até o dia da eleição. O pleito eleitoral não vai atrapalhar em nada o andamento dessa casa”, concluiu.
Na última quarta-feira (31), a Assembleia Legislativa encerrou mais uma vez a sessão por falta de quórum, sem que todos os projetos fossem votados. A falta de quórum, que já frequente, aumentou com a campanha eleitoral em Mato Grosso. O presidente da Casa de Leis, deputado estadual Eduardo Botelho (União), disse que vai reavaliar a decisao de suspender as sessoes ordinárias até as eleiçoes de 2 de outubro.
FONTE: Folha Max