Jorge Luiz Flores, de 68 anos, está internado em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na Morada do Ouro, na Capital, há uma semana e aguarda por uma vaga no Hospital Municial de Cuiabá (HMC). Somente na unidade hospitalar há a disponibilidade de um cirurgião vascular.
Conforme seu prontuário médico, o idoso é diabético e possui muitas complicações, além de fazer uso de várias medicações.
Ao FOLHAMAX, Débora Leandra da Silva, sobrinha de Jorge, relatou que o estado do tio é grave e piora a cada dia. Ele está em um leito semi-intesivo na UPA desde o feriado do dia 7 de Setembro e desenvolveu um quadro gravíssimo de anemia.
“Eles não deixam a gente ver meu tio sempre que ele precisa de alguém por perto. Ele está altamente depressivo, não sai a vaga dele para levar ele pro HMC. Meu tio está morrendo aos poucos em um lugar”, lamentou Débora.
Além disso, a sobrinha contou que ele possui uma ferida enorme em uma das pernas e apenas 20% de seu coração está funcionando, correndo risco de morrer a qualquer momento.
Ainda segundo a familiar, os próprios médicos da unidade dizem que ele precisa ser transferido com urgência para o HMC. Entretanto, mesmo nestas condições, relatou que os profissionais “não fazem nada para ajudar” seu tio.
“Agora vieram falar [médicos] que ele tá com a anemia muita alta porque ele não quer comer por causa da depressão, que ele precisa de uma vaga fora dali porque ele vai precisar de uma transfusão de sangue a parti de amanhã. Eu só quero que meu tio dê entrada em outro hospital se não ele vai morrer”, implorou Débora.
FONTE: Folha Max