A primeira-dama de Cuiabá, e candidata ao Governo do Estado em 2022, Márcia Pinheiro (MDB), pediu a cassação dos registros de candidatura do governador Mauro Mendes (UB), que disputa a reeleição, do vice-governador, Otaviano Pivetta (Republicanos),e também do candidato a deputado federal, Abilio (PL). Segundo informações da representação eleitoral ingressada por Márcia Pinheira, houve uma distribuição de cestas básicas no bairro Altos do Coxipó, em Cuiabá, no dia 19 de agosto de 2022.
No período de campanha eleitoral, que teve início neste ano em 16 de agosto, ações do Governo podem apresentar apenas “caráter educativo, informativo e de orientação social, não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”. Segundo Márcia Pinheiro, este não foi o caso do evento de distribuição de cestas básicas, que também teve a participação de servidores.
“Servidores públicos do Estado de Mato Grosso realizaram um evento de distribuição de cestas básicas na rua 1, s/n., Altos do Coxipó, Cuiabá, MT, onde os moradores do bairro e região fizeram filas para o recebimento do donativo. Os servidores da Secretaria de Estado não esconderam a ação, pelo contrário, utilizou-se de veículos com símbolos do Governo, para a execução do desiderato”, acusa a primeira-dama.
Já em relação a Abílio, candidato a deputado federal que disputou a prefeitura de Cuiabá em 2020 com Emanuel Pinheiro (MDB), e saiu derrotado do pleito, um adesivo numa caminhonete sugere, de acordo com a representação, sua participação na entrega de cestas básicas. “Objetivamente, com o veiculo adesivado, estava fazendo campanha, na distribuição das cestas básicas para o segundo requerido. A camionete Volkswagen Amarok que distribuía as cestas, é locado pela empresa V-Car ao Governo do Estado de Mato Grosso, estando, assim, em evidente serviço a favor da administração pública, e, por conseguinte, aos candidatos a Governador Mauro Mendes e a Deputado Federal Abílio Brunnini”, diz outro trecho dos autos.
O caso está sob análise da Justiça Eleitoral que ainda não proferiu sua decisão sobre o assunto.
FONTE: Folha Max
