Profissionais da saúde que trabalham no Hospital Universitário João de Barros Barreto, em Belém, entraram em greve nesta quarta-feira (21) em protesto pelo reajuste salarial que não acontece há mais de três anos. Alguns funcionários também se manifestam em frente ao hospital.
A principal reivindicação da categoria é a falta de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que está sem reajuste há mais de 3 anos e com uma defasagem salarial de 27%, segundo eles.
De acordo com os profissionais, já foram feitas 20 tentativas de negociação com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) que administra o Complexo Hospitalar Universitário (CHU), mas, segundo os funcionários, a proposta altera algumas cláusulas do Acordo Coletivo.
“Eles querem que a gente abra mão de direitos para ter aumento de salário. A gente quer o reajuste de acordo com inflação, sem perda das cláusulas já negociadas”. afirma Everson Alves, técnico de enfermagem do CHU.
A greve é por tempo indeterminado e se juntam ao protesto, os profissionais do Hospital Betina Ferro que também paralisaram as atividades.
Eles também reivindicam o reconhecimento do piso salarial da enfermagem que foi embargado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após aprovação no Congresso Nacional.
Apesar da paralisação, o atendimento essencial está mantido.
acordo coletivo de 3 anos consultivo referente ao aumento de salário. 40 unidades pelo Brasil. Everson Alves, técnico de enfermagem. empresa brasileira
Profissionais da saúde do Hospital Barros Barreto entram em greve. — Foto: Reprodução
FONTE: Lapada Lapada