As regiões da Zona da Mata e Campo das Vertentes estão sob alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para perigo de “Tempestades” desde às 10h33h desta quinta-feira (22). São esperadas chuvas entre 30 e 60 mm/h ou até 50 e 100 mm/dia, ventos intensos entre 60 e 100 km/h, e queda de granizo. O aviso é válido para, no mínimo, até sexta-feira (23), às 11h.
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Zona da Mata e Campo das Vertentes estão sob alerta do Inmet para perigo de tempestades — Foto: Reprodução/Inmet
O aviso do Inmet de categoria “Tempestades”, com grau de severidade de “perigo”, foi iniciado às 10h33 desta quinta-feira. Há expectativa de chuvas entre 30 e 60 mm/h ou até 50 e 100 mm/dia, ventos intensos entre 60 e 100 km/h, e queda de granizo. Há risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e alagamentos.
Instruções em caso de perigo
Em caso de rajadas de vento não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.
Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).
Gráfico do Inmet mostra a precipitação, umidade, temperatura e sensação térmica em Juiz de Fora nesta quinta-feira — Foto: Reprodução/Inmet
Nesta quinta-feira, às 22h04 começa a primavera. O início da nova estação já é marcado por áreas de instabilidade atmosférica entre massas de ar secas e quentes com massas de ar frias e úmidas. O céu fica com muitas nuvens e pancadas de chuva, especialmente, no período da tarde.
Em Juiz de Fora, o período da manhã foi marcado por temperaturas amenas e estáveis, porém, a sensação térmica registrou constante variação, característica da pré-frontal da frente fria que se aproxima da região.
O termo “pré-fontal” é utilizado para falar sobre as condições meteorológicas que antecedem a chegada de uma frente fria sobre uma determinada região. As características são abaixamento da pressão atmosférica e aumento das temperaturas.
Para o restante da semana, há expectativa de mudanças no tempo, em especial, pela chegada da Primavera ao Hemisfério Sul.
As temperaturas, que vinham aumentando levemente desde o fim de semana, diminuirão nos próximos dias.
- Primeira semana da primavera será de instabilidade nas temperaturas em Juiz de Fora
Chuvas fortes atingem Juiz de Fora
Uma tempestade atingiu alguns pontos de Juiz de Fora na tarde de quarta-feira (21), com rajadas de vento que ultrapassaram 90 km/h. Apesar dos índices mais altos que o esperado, o Inmet já alertava para esta possibilidade desde a manhã do mesmo dia, como noticiado pelo g1.
Em entrevista ao g1 na manhã desta quinta-feira, o especialista em clima, Renan Tristão, explicou que o acontecimento é característico da primavera:
“O fenômeno aconteceu devido às áreas de instabilidade por choques de massa de ar frio e úmidas com massas de ar quentes e secas sobre o interior do Brasil”, explicou o professor de geografia que tem pesquisas focadas em climatologia.
De acordo com o meteorologista do Inmet, Claudemir Azevedo, a tempestade contou com rajadas de vento de 93,24 km/h e é considerada a 2ª maior já registrada na cidade desde 2007, quando foi implantada a estação meteorológica automática na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Inmet divulgou a previsão do órgão para a primavera de 2022 — Foto: Reprodução/Inmet
A primavera no Hemisfério Sul começa às 22h04 desta quinta-feira e termina no dia 21 de dezembro, às 18h48. A estação é chamada de transitória, pois é intermediária entre a estação seca e a chuvosa na área central do Brasil.
Outra característica é o início do transporte de umidade vinda da Amazônia. Esta define o período chuvoso na Região Sudeste. Nesta estação, as temperaturas são mais elevadas em relação àquelas que a antecederam.
A expectativa é a chegada dos primeiros episódios da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), com chuvas. Há também a possibilidade da Zona da Mata e Vertentes serem afetadas pelos Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM), que provocam chuvas fortes, rajadas de vento, descargas atmosféricas e eventual granizo.
*Estagiário sob supervisão de Fellype Alberto
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FONTE: Lapada Lapada