TRE probe vdeos que ligam candidato a federal em MT a Mensalinho na AL

 

O juiz auxiliar da propaganda, Sebastião de Arruda Almeida, proibiu a divulgação de vídeos que ligam o ex-deputado estadual e candidato à Câmara dos Deputados em 2022, Wagner Ramos (UB), ao chamado “Mensalinho” – propina paga a parlamentares mato-grossenses. Em decisão do último dia 22 de setembro, Sebastião de Arruda Almeida reconheceu que as publicações compartilhadas em três grupos de WhatsApp de políticos e empresários de Tangará da Serra (245 KM de Cuiabá), são “depreciativas” a Wagner Ramos.

A região é reduto eleitoral do candidato. Num dos vídeos, Wagner Ramos é apontado como sendo “Rei do Esquemão”, além de ser o “federal” do ex-governador Silval Barbosa e do ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), José Riva. Ambos declararam em suas respectivas colaborações premiadas que o candidato, que também já foi deputado estadual em Mato Grosso, recebeu a suposta propina.

“Alega que as propagandas negativas são fake news e por isso devem ser reprimidas pela Justiça Eleitoral. Afirma ainda que o administrador do grupo de Whatsapp tem responsabilidade pelo teor das mensagens postas no grupo que administra”, queixo-se Wagner Ramos.

Em sua decisão, o juiz Sebastião de Arruda Almeida proibiu que os vídeos sejam compartilhados nos grupos TGA Agora, TGA Acontece e Grande Vila Esmeralda, “bem como de quaisquer redes sociais dos representados”, sob pena de multa diária de R$ 30 mil. “Há prejuízo emergente, consistente no fato de que a acusação veiculada em grupo de whatsapp, além de não ser consistente, podem ser instantaneamente e massivamente compartilhada”, reconheceu o magistrado.

Os representados possuem até 12 horas para remover os vídeos do grupo.

FONTE: Folha Max

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