O Globo Repórter desta sexta (7) viajou a Portugal e explorou Lisboa, uma cidade em transformação, mas que ainda preserva muita história e a cultura do fado.
O correspondente Leonardo Monteiro conversou com Francisco Gonçalves, dono de uma tasca (bar) tradicional, que reúne shows de fadistas ao vivo. Chico abriu o estabelecimento quase como protesto:
“No início dos anos 80, no Bairro Alto, começaram a transformar estas tasquinhas, começaram a transformar em bares modernos. Eu fiz o contrário”, revela Chico.
As décadas vão passando, e o calor dos encontros decora a tasca. O lugar é visitado por famosos que assistem a anônimos cantando.
Ana Maceda é professora primária e cantar a leva para a infância, outra vez.
“A primeira referência que eu tenho do fado é escutar a minha tia a fazer as coisas em casa e a cantar ‘Amália’. Eu ainda pequenina, não sabia ler ainda, e tentava ouvir e reproduzir aquilo”, conta Ana.
FONTE: Lapada Lapada