O governador Mauro Mendes (União) negou ter assinado a carta em defesa da democracia e em apoio aos ex-presidentes da Câmara, o deputado Rodrigo Maia e do Senado, Davi Alcolumbre, que, em 2020, receberam ataques por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua equipe econômica por debaterem medidas para mitigar os efeitos econômicos da crise gerada pela pandemia.
A afirmação, no entanto, não vai de encontro com o documento divulgado pelo Fórum Nacional dos Governadores, que mostra o nome de Mendes entre os 19 governantes que apoiaram a manifestação. “Essa informação que eu assinei essa carta nesse ano, ela não procede”, disse durante entrevista ao canal do site Metropoles no Youtube nesta sexta-feira (14).
Na carta em questão, governadores contestaram as declarações do presidente e ressaltam que consideram “fundamental superar nossas eventuais diferenças através do esforço do diálogo democrático e desprovido de vaidades”.
Nesse contexto, Mendes foi questionado pela apresentadora Larissa Alvarenga sobre o que teria mudado na relação com o atual chefe do Planalto nesses últimos dois anos, tendo em vista que atualmente o governador apoia a reeleição de Bolsonaro.
O gestor, por sua vez, rebateu afirmando não ter aderido ao movimento. “Embora eu defenda a democracia e acredito muito nas instituições democráticas no nosso país, eu não assinei a carta naquele momento porque existia e existe no país uma polarização. Um debate ideológico e, muitas vezes, esse negócio da carta pra lá, carta pra cá, só serve para acirrar os ânimos entre as partes”, finalizou.
FONTE: Folha Max