Um homem de 32 anos foi morto pela Polícia Militar nesta segunda-feira (17) dentro de casa, no Morro do Papagaio, região centro-sul de Belo Horizonte.
Segundo a PM, os militares foram acionados via 190 pela vítima, esposa do suspeito. A mulher estava sendo agredida e ameaçada com duas facas pelo companheiro na frente dos quatro filhos.
Segundo a vítima, o suspeito chegou em casa embriagado e agressivo, ameaçando matá-la na frente dos filhos, duas crianças de 7 e 8 anos, e dois adolescentes de 12 e 14 anos. O sogro da vítima, e pai do suspeito, tentou impedir a ação do homem mas os policiais precisaram intervir.
De acordo com a PM, foram necessários diversos comandos para convencer o suspeito a largar as facas. Um bastão de madeira foi usado para evitar que o homem se aproximasse, mas ele reagiu e tentou esfaquear os militares. Os policiais usaram uma arma de choque, o que não impediu que o suspeito reagisse, então um policial atirou.
O homem foi baleado no abdômen, foi socorrido pela viatura até o Hospital João XXIII mas não resistiu.
“A primeira atitude adotada pelos militares foi a verbalização. Não foi acatada, tentamos o bastão de madeira, disparo de taser, o que não resolveu a situação fazendo necessário como último ato o disparo por arma de fogo”, afirmou o Tenente Guilherme Lopes.
Ainda de acordo com a PM, o homem tem passagens por furto, uso de drogas, roubo a mão armada, agressão contra esposa e ameaça com uso de faca. No momento, o suspeito estava em liberdade provisória.
O casal tinha um relacionamento há 15 anos, e quatro filhos, que além da mãe, também sofriam agressões e ameaças.
A companheira do homem, que não quis se identificar, disse estar aliviada pois temia pela vida dela e dos filhos.
“Se eles não tivesse lá, podia ser eu estar debaixo da terra agora. […] A minha vida vai continuar com meus filhos. Tenho muito a agradecer primeiramente a Deus e os policiais.”
A reportagem do g1 Minas, entrou em contato com a Polícia Militar e Polícia Civil solicitando um posicionamento.
O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), responsável pela liberdade provisória do suspeito também foi procurado.
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FONTE: Lapada Lapada