Apesar da queda mensal, em relação ao mesmo mês do ano passado, a atividade econômica registrou crescimento de 3,7%. Na comparação trimestral, levando em conta o trimestre móvel encerrado em agosto, a alta foi menos expressiva, de 3,3%.
“A queda da atividade econômica em agosto está associada as retrações na indústria e nos serviços. Destaca-se que houve recuos na maior parte das atividades que compõem estes dois setores. Pela ótica da demanda, o destaque é a queda do consumo das famílias em agosto, na comparação com julho. Dada a importância que o consumo tem apresentado em 2022, sendo considerado o principal responsável pelo bom desempenho da economia no primeiro semestre, sua retração em agosto sinaliza provável dificuldade de manutenção do crescimento na economia na segunda metade do ano. Em divulgações anteriores do Monitor do PIB-FGV já foi destacado que devido aos juros estarem em patamares elevados, era esperado que a economia se enfraqueceria no segundo semestre. A retração registrada na atividade econômica em agosto pode ser uma sinalização que a esperada desaceleração da economia chegou” afirma Juliana Trece, coordenadora da pesquisa.
FONTE: Lapada Lapada