A vereadora Maysa Leão (Republicanos) rebateu as acusações de calúnia, injúria e difamação feitas por seu vizinho, o idoso Tomas de Aquino Silveira Boaventura, de 72 anos, que vieram à tona nesta quarta-feira (26). Por meio de nota, a parlamentar disse que as informações fornecidas pelo idoso não procedem e que as testemunhas arroladas por ele também não confirmam a versão dele sobre o ocorrido no elevador do ecifício Central Park no bairro Popular, em Cuiabá.
Tanto Maysa como Tomas já foram síndicos do prédio, que agora é comandado pelo advogado Matheus Pouso, marido da parlamentar. Conforme o documento registrado na Polícia Civil, na manhã do dia 19 de setembro, Tomas, a esposa dele e Maysa estavam no elevador quando questionaram a vereadora sobre barulhos que vinham do apartamento dela após às 22h00, assembleias convocadas para aumentar o valor do condomínio e de uma obra que dura cerca de três meses no local.
Indagada, Maysa teria respondido que os barulhos são causados por pulos de seu filho de 13 anos, que é autista e que dorme toda noite às 21h. Entretanto, a versão de Maysa é de que o vizinho interfonou para o seu apartamento e a questionou sobre um barulho de obra.
Ela relatou que o barulho vinha de outro apartamento. Na sequência, ela teria entrado no elevador e acabou encontrando Tomas e sua mulher, que a questionaram sobre os barulhos que o filho autista dela estaria fazendo.
Ainda segundo a vereadora, a vizinha xingou seu filho de “doente” e afirmou que o garoto “teria problema”. Maysa, por sua vez, disse que defendeu o filho e alegou que em nenhum momento ofendeu o casal.
No entanto, se sentiu ameaçada por eles. Em nota, a parlamentar esclarece que o filho em nenhum momento fica sozinho no apartamento e que ele tem o costume de dormir cedo.
Além disso, Maysa Leão detalhou que Tomas possui um histórico de desentendimentos no condomínio, tanto que a vereadora apresentou à polícia declarações de vizinhos e de um ex-funcionário do prédio que foram verbalmente ofendidos por ele em outras ocasiões. A legisladora afirma estar tranquila de que a verdade prevalecerá.
Uma audiência de conciliação sobre o caso está marcada para o próximo dia 7 de dezembro.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Em relação registro de Boletim de Ocorrência contra a vereadora Maysa Leão, a parlamentar esclarece que:
1 – As informações fornecidas por Tomas de Aquino Silveira Boaventura, 72, não procedem e não ocorreram da forma como foi repassada por ele. Inclusive, as testemunhas arroladas pelo denunciante não confirmaram a versão dada por ele à Polícia Civil.
2 – Em relação ao dia do fato, a vereadora explica que o vizinho interfonou para o seu apartamento e a questionou sobre um barulho de “obra”, e Maysa relatou que o barulho vinha de outro apartamento.
Na sequência, Maysa entrou no elevador e acabou encontrando Tomas e sua esposa, que a questionaram sobre os barulhos que o filho dela, de 13 anos, que é autista estaria fazendo. A vizinha chegou a chamar a criança de doente, e afirmar que ele teria problema. Com isso, Maysa saiu em defesa do filho, mas em nenhum momento ofendeu ou agrediu os vizinhos físico ou verbalmente, e que a mesma é quem recebeu ameaças do tipo: “Isso não vai ficar assim”, Você vai se ver comigo”.
Ela esclarece também, que o filho em nenhum momento fica sozinho e que tem o costume de dormir cedo.
3- Este morador já possui um histórico de desentendimentos no condomínio, tanto que a vereadora apresentou à polícia declarações de vizinhos, e de um ex-funcionário do prédio que foram verbalmente ofendidos por ele em outras ocasiões.
4 – Uma audiência de conciliação sobre o caso está marcada para o próximo dia 7 de dezembro.
5 – A vereadora afirma estar tranquila de que a verdade prevalecerá.
FONTE: Folha Max
