Imagens do circuito interno de segurança do bar “Cerveja de Garrafa”, em Sinop, registraram o momento em que o investigador da Polícia Civil, Bruno Caetano Moro, de 33 anos, dá um soco em um cantor e atira contra um segurança do local. Testemunhas também gravaram o momento em que ele é detido por policiais militares e que apontam que o suspeito teria resistido a prisão.
A confusão aconteceu por volta das 23h10 de sexta-feira (28) no bar localizado no Jardim Barcelona II, em Sinop. O policial civil não gostou de que uma mulher que o acompanhava ter subido no palco. As imagens mostram que ela abraça o cantor de uma dupla sertaneja, identificado como Renan Zimmer dos Santos, que se apresentava no local e os dois começam a dançar.
Bruno Caetano Moro aparece em seguida, sobe ao palco e agride o cantor com um soco no rosto. Imediatamente ele saca a arma e ameaça os integrantes da banda que se apresentavam. A mulher que havia subido ao palco cai e outra mulher que o acompanhava, tenta abaixar a mão que estava com a arma.
O suspeito acabou sendo derrubado pela mulher e quando o segurança se aproxima para tentar contê-lo, ele pega a arma e atira na direção do funcionário, que conseguiu se afastar pouco antes do disparo. As imagens mostram que Bruno Caetano Moro volta a se levantar e novamente aponta a arma para a banda.
O policial civil só abaixa a arma quando a mulher que o derrubou volta a conversar com ele. Frequentadores do bar registraram ainda o momento em que o homem é detido pela Polícia Militar. Ele resistiu a prisão e precisou ser algemado, antes de ser encaminhado para a delegacia. A mulher, identificada como Ana Carolina da Silva Cabral, também não gostou da situação e jogou uma cadeira na direção do segurança, além de resistir à abordagem da PM.
De acordo com o boletim de ocorrência, Bruno Caetano Moro havia chegado ao bar com as duas mulheres e se identificou como policial civil. Ele estava armado com uma pistola Glock 19 Gen 5 (9mm), carregador e 13 munições, e assinou um livro de controle do estabelecimento por conta de portar a arma de fogo.
FONTE: Folha Max
