A técnica em Enfermagem Rosângela Messias de Sousa, de 46 anos, lamentou a morte do filho Guilherme Messias da Silva, de 23 anos, que morreu ao ser atropelado durante um tiroteio em Brixton, na Inglaterra, onde morava. A mãe, que permanece arrasada com a perda do filho, explicou que ele era entregador de delivery no país, onde se mudou para trabalhar.
“Eu entrei em desespero, gritei, desmaiei. É muito triste, meu coração está sangrando. Dói tudo”, disse a mãe.
O caso aconteceu no domingo (30). O padrasto do jovem, Cirilo Antonio Machado, 66 anos, detalhou que os suspeitos de atropelarem Guilherme participavam do tiroteio.
“Eles o atingiram na hora da fuga”, explicou Cirilo.
Guilherme nasceu em Petrolina de Goiás, no centro do estado. Descrito como alegre, extrovertido e sorridente, Rosângela e Cirilo não poupam elogios ao jovem.
“Ele era muito educado, querido, cheio de amizades e trabalhador”, relembrou o padrastro.
Ao g1, a mãe ainda contou que fazia ligações diárias ao filho caçula para que pudesse matar a saudade e tentar diminuir a distância entre os dois. Ela relembra, inclusive, da última vez em que conversou com Guilherme: ainda no domingo, pela manhã. No entanto, ela lamenta que eles não conseguiram finalizar a conversa, devido a qualidade da ligação.
“Eu estava falando com ele e não estava ouvindo, então falei pra ele ligar mais tarde”, contou Rosângela.
A mãe ainda contou que soube da morte do filho por meio de amigos próximos do jovem, que permanecem em contato com a políci local para atualizar os pais de Guilherme com informações sobre o caso. Segundo o padrastro, a família busca meios de conseguir o translado do corpo de Guilherme, com o objetivo de velá-lo e enterrá-lo em sua cidade natal.
Nesta segunda-feira (31), a Prefeitura de Petrolina de Goiás emitiu uma nota de pesar à morte do jovem.
“Nos solidarizamos com a família e pedimos a Deus que conforte parentes e amigos neste momento de dor”, escreveu.
FONTE: Folha Max