Não existe paralisação de caminhoneiros. Foi o que afirmou, em nota divulgada nesta terça-feira (1/11), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL). No comunicado, a entidade afirma que os protestos que bloqueiam estradas pelo Brasil não são organizados pela categoria, mas pelo que chama de “grupos armados que não aceitam o resultado democrático e soberano das urnas” e divulgam pautas antidemocráticas.
“Os caminhoneiros estão sendo reféns e vítimas desses grupos, que estão armados, fazem ameaças e os impedem de falarem com a imprensa. Isso é extremamente grave!”, diz a Confederação, no seu comunicado, acrescentando que caminhoneiros autônomos e celetistas sofrem os impactos negativos dessas ações.
O comunciado é assinado por Paulo João Estausia, presidente da CNTTL, e por Carlos Alberto Litti Dahmer, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas (SINDITAC) de Ijuí-RS e diretor da entidade. No comunicado, ele cobram medidas das autoridades para desbloquear as rodovias e permitir o transporte de cargas.
Diante do aumetno de pontos de bloqueio de rodovias pelo Brasil, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, determinou que as polícias estaduais atuem na dispersão dos protestos. O não cumprimento da decisão prevê multa e pode resultar até em prisão de diretores de órgãos de segurança.
FONTE: Folha Max