O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu-se, na manhã desta quinta-feira (24/11), com pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para discutir a situação da vacinação no país. Como está em repouso em São Paulo após passar por uma cirurgia, o encontro ocorreu de forma virtual.
A reunião contou com a presença de integrantes do grupo técnico (GT) de Saúde da transição, entre eles o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), um dos cotados para assumir a pasta a partir de 2023. Além de Padilha, estavam presentes outros quatro ex-ministros da Saúde: o senador Humberto Costa (PT-PE), Arthur Chioro, José Gomes Temporão e José Agenor.
A equipe do petista debateu o Programa Nacional de Imunizações (PNI) em um momento em que especialistas cobram do atual governo de Jair Bolsonaro (PL) a aquisição dos imunizantes de segunda geração contra Covid-19.
Segundo a equipe de transição, Lula defendeu investimento em inovação e em soluções criativas para aprimorar o atendimento à saúde da população brasileira.
Vacinas bivalentes
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na última terça-feira (22/11), o uso temporário e emergencial de duas vacinas bivalentes contra Covid-19 da empresa Pfizer (Comirnaty). Os imunizantes aprovados são para uso como dose de reforço na população a partir de 12 anos. O objetivo é ampliar a proteção, abrangendo subvariantes da Ômicron.
As vacinas atualizadas teriam maior condição de proteger contra a atual cepa da Covid-19, chamada de “BQ.1”. Imunizantes da Pfizer e da Moderna desse modelo já estão em uso em países da Europa e nos Estados Unidos.
Uma das prioridades do grupo temático de saúde do governo de transição é a nova onda de coronavírus, que tem aumentado o número de casos, hospitalizações e mortes decorrentes da doença.
FONTE: Folha Max