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Da Redação
A Polícia Civil de Barra do Garças e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) fizeram o exame pericial de reprodução simulada dos fatos (reconstituição) de um acidente de trânsito que matou um idoso de 83 anos em 2014.
O caso aconteceu em outubro de 2014, por volta das 13h, quando uma motociclista, hoje com 49 anos, trafegava na Rua Minas Gerais, no bairro Santo Antônio, na sua mão de direção e, ao desviar de um cachorro que corria na via, perdeu o controle da moto e atropelou a vítima que estava limpando a calçada do vizinho.
Após o impacto, o idoso caiu no chão e bateu a cabeça no meio-fio, ficando inconsciente e sangrando pela boca e nariz.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e socorreu o homem até o hospital, contudo, em razão das lesões na cabeça, ele morreu quatro dias depois.
Investigada pela autoridade policial que estava à frente da 1ª Delegacia de Polícia na época, a motociclista alegou em sua defesa que o acidente ocorreu em virtude do cachorro ter atravessado na frente do veículo, o qual estava em velocidade 30 km/h, o que a fez perder o controle e atropelar a vítima que estava em pé junto ao meio-fio da rua.
O Ministério Público, diante do processo investigativo criminal, requereu a realização da reprodução simulada dos fatos com o objetivo de esclarecer a dinâmica do acidente.
A Polícia Civil, sob coordenação do delegado adjunto da 1ª DP, mobilizou uma equipe de policiais para acompanhar e compor a reconstituição, enquanto a perícia técnica analisou a dinamicidade das versões para a elaboração do laudo pericial.
“A reprodução simulada dos fatos consiste na encenação da conduta delituosa com o propósito de esclarecer a dinâmica do fato delituoso, auxiliando na formação do convencimento do juiz ou dos jurados no Tribunal do Júri, sendo um importante meio de prova.”
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FONTE: SEMANA7