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O coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL) em Mato Grosso, Hugo Basaglia, ingressou com ação na Justiça Federal para impedir que o deputado federal Neri Geller (PP) atue na equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ativista argumenta que a nomeação do parlamentar fere o princípio da moralidade da administração pública, expresso no artigo 37 da Constituição de 1988.
O MBL também promete pedir ao Tribunal de Contas da União (TCU) a inabilitação de Neri Geller para assumir cargos públicos, inclusive no Executivo.
Ocorre que em m agosto deste ano, Neri Geller teve seu mandato na Câmara cassado pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que também o tornou inelegível pelos próximos oito anos. A Corte entendeu que o parlamentar abusou do poder econômico na disputa de 2018 ao usar dinheiro de empresas privadas em sua campanha.
Cotado
Apesar da cassação, Neri Geller segue exercendo mandato na Câmara Federal e é cotado para voltar ao Ministério da Agricultura, pasta que comando de março de 2014 até janeiro de 2015, no Governo Dilma Rousseff (PT). A possível nomeação conta com apoio de “pesos pesados” do agro como o ex-ministro do Mapa Blairo Maggi (PP).
O PP apoio o presidente da República Jair Bolsonaro (PL), derrotado por Lula no segundo turno. No entanto, Neri apoiou o petista e concorreu ao Senado no palanque do petista em Mato Grosso.
Outro Lado
Neri Geller afirma que não houve doação captação ilícita de recursos para sua campanha em 2018 e que os ministros do TSE foram induzidos ao erro. Alega também que confia 100% que a decisão será revertida. (Com informações do Estadão).
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FONTE: SEMANA7