A deputada federal eleita Amália Barros (PL) criticou a alteração da Lei das Estatais, aprovada pela Câmara, dizendo-se assustada com a mudança.
O novo texto reduz de 36 meses para 30 dias o período de quarentena para que pessoas que tenham ocupado cargo em partido ou participado de campanha assumam a presidência ou direção de empresas públicas.
A mudança abriu caminho para que o ex-ministro Aloizio Mercadante (PT) seja nomeado presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) no futuro governo de Lula (PT).
“É muito preocupante o Mercadante no BNDES, e mais preocupante como isso aconteceu. A mudança na Lei das Estatais a toque de caixa assusta. Espero que o Senado derrube isso”, afirmou ao MidiaNews.
A deputada eleita ainda concordou que a escolha do presidente eleito por Mercadante é um sinal de que o partido prefere nomear políticos de esquerda em detrimento de técnicos em postos-chaves da economia.
“Estamos regredindo! Esse tipo de votação às escuras tem que acabar! Além disso, a indicação do Aloizio Mercadante assusta o mercado, assim como foi a escolha de Fernando Haddad para a Fazenda”, disse Amália.
Amália também criticou a quantidade de pessoas na equipe de transição do presidente eleito, que ultrapassa 200 membros, e afirmou que o grupo já mostra como Lula quer montar sua equipe.
Oposição declarada do petista, a parlamentar eleita finalizou dizendo que espera que a alteração nas Leis Estatais seja desfeita, pois não é de interesse da população.
“Essa mudança vai na contramão do interesse público”, disse.
FONTE: Midia News