O cantor Zeca Pagodinho vai ser a grande atração da festa da virada no Rio, como antecipou o g1. Além dele, também participam da festa no Palco Copacabana a cantora Iza, Alexandre Pires e a bateria da Grande Rio. O prefeito Eduardo Paes fez o anúncio durante uma coletiva no Hotel Copacabana Palace, na Zona Sul da cidade.
No Palco Carioca, a festa fica por conta da cantora Martinália, Gilsons, Bala Desejo e bateria da Beija-flor. Também haverá palco com shows no Flamengo, Madureira, Penha, Ilha do Governador, Pedra de Guaratiba, Sepetiba, Paquetá e Ramos.
“O Zeca é o mais carioca de todos. É um personagem da nossa cidade. Tenho certeza de que, mais uma vez, ele vai proporcionar um lindo espetáculo. E o Alexandre Pires com seu baile será imperdível. Vai ser uma noite de muita celebração, de muita alegria, de muita dança, para a chegada de um ano novo. Um ano que o Brasil se liberta”, disse o prefeito Eduardo Paes sobre a escolha do cantor.
Queima de fogos
Com relação aos fogos de artifício, a organização do evento destacou que o barulho está dentro das normas estabelecidas esse ano e terá 12 minutos de duração.
“Fogos mais leves, com mais brilho, mais cores. Os fogos em Copacabana são em uma área de balsas no mar totalmente seguro com data e hora para acontecer. São nesse novo modelo de espetáculo, o barulho existe mas não é o efeito principal, são as cores, uma pintura no céu. Mantém o mesmo espetáculo que é a cara de Copacabana, não vai se perder isso” afirmou Marcelo Kokote, responsável técnico pelo show pirotécnico.
Esse ano, a Câmara do Rio definiu que a fabricação, comercialização e uso dos fogos de artifícios estavam proibidos na cidade. Porém, o texto da lei preserva os eventos promovidos pela prefeitura, como a festa de réveillon, ou por instituições autorizadas pelo executivo municipal desde que não ultrapasse 120 decibéis. A decisão é de dezembro deste ano e tem até 180 dias para passar a valer.
Kokote destacou que existe uma preocupação com a saúde.
“Teve uma lei recente no estado e estamos atentos, esse ano está totalmente dentro da norma, no ano passado também. Só está sendo aprimorado. O barulho estará conforme tem que ser, mantendo o brilho e o espetáculo”, afirmou Marcelo Kokote.
Transporte
Sobre o esquema montado na cidade para viabilizar o deslocamento da população, o prefeito informou que no dia 26 de dezembro será divulgado o esquema de segurança e do metrô.
“Metrô já está vendendo o ticket. O acesso melhorou muito, mas é sempre um desafio. Essa é uma época do ano que a Guarda Municipal tem um papel importante, mas a Polícia Militar também tem um reforço enorme. Já dei os recursos para montar toda a estrutura da Operação Verão. A cidade vai estar cheia de turistas, os hotéis já estão com ocupação grande”, ressaltou Paes.
A ideia é fazer uma celebração em toda a cidade.
“Parece que a pandemia é uma coisa muito distante, há dois réveillons que não temos festa. Ano passado pedimos que as pessoas não viessem à Copacabana. Esse ano tem palcos espalhados pela cidade para pessoas que não quiserem vir para a Zona Sul. Isso por si só já seria suficiente para ser épico”, ressaltou Paes.
Em 2023, o Copacabana Palace completa 100 anos. O hotel também está preparando uma festa para comemorar a chegada do ano novo.
Última festa em 2020
Última festa de réveillon na cidade aconteceu em 2020, antes da Covid ser confirmada no Brasil. Em 2021, a prefeitura cancelou a festa oficial pelo cenário de insegurança em relação ao vírus e a falta de consenso entre os comitês.
Mas houve queima de fogos e algumas festas privadas na areia da Praia de Copacabana. Na época, ele disse que tomava a decisão com tristeza mas que era importante.
“Espero poder estar em Copacabana abraçando a todos na passagem de 22 para 23. Vai fazer falta mas o importante é que sigamos vacinando e salvando vidas”, disse o prefeito na época.
No Réveillon de 2020, a queima de fogos e uso de equipamentos de som foram proibidos. Diversas medidas foram tomadas para evitar o acesso à Praia de Copacabana, onde costuma acontecer a festa. Até mesmo festas privadas eram proibidas, o que mudou em 2021.
FONTE: Folha Max
