quinta-feira, maio 15, 2025

Juiz nega domiciliar a membro do CV que vendia droga no Whats

A Justiça negou pedido de prisão domiciliar para Simony Alves Rodrigues, conhecida como “Simonão”, suposta integrante do Comando Vermelho, acusada de comercializar drogas na região de Primavera do Leste por meio de um grupo de WhatsApp intitulado “Deus acima de tudo”.

 

A decisão é assinada pelo juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, e foi publicada nesta segunda-feira (19).

 

No pedido, a defesa alegou que ela possui quatro miomas uterinos, que vem provocando sangramentos, fraqueza e cólica.

 

“Sustenta que a prisão domiciliar seria medida adequada, necessária e proporcional à seriedade do caso, uma vez que, se concedida, a requerente poderia se deslocar com mais facilidade a fim de realizar as consultas necessárias e ter a possibilidade de ter acesso à saúde de qualidade, bem como garantir os materiais básicos imprescindíveis para sua higiene pessoal”, diz trecho do pedido.

 

Na decisão, o magistrado afirmou que a diretoria da Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, onde a acusada encontra-se presa, informou que ela vem recebendo todos os tratamentos necessários que o caso requer, inclusive já encaminhada para avaliação cirúrgica.

 

“Vale destacar que a constrição da liberdade da custodiada, que também registra executivo de pena, não é óbice para viabilizar seu tratamento de saúde, já que o art. 14 da LEP garante a assistência à saúde ao preso, possibilitando ao condenado a permissão de saída do ergástulo, mediante escolta, com a finalidade de suprir sua necessidade terapêutica, no teor do art. 120 da LEP, cujo direito tem sido garantido pela Penitenciária Feminina. Ante o exposto, indefiro o pedido de concessão de prisão domiciliar”, afirmou o juiz.

 

Venda de drogas

 

No total, 16 integrantes do Comando Vermelho foram presos e denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) pelo comércio de drogas na região de Primavera do Leste.

 

De acordo com o MPE, Simone vendia vários tipos de drogas por meio de grupo de Whatsapp, entre elas maconha, cocaína, lança-perfume, ecstasy e LSD.

 

Ela enviava vídeos das drogas disponíveis, aceitando pagamento por PIX e cartão de crédito.

 

Ainda segundo o MPE, ela mesma fazia a entrega das drogas.

 

 



FONTE: Midia News

comando

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