Vereadores deixam Câmara escoltados pela polícia durante protesto por falta de aprovação de verba em Cascavel


Cidade está sem funcionamento em serviços públicos por impasse no orçamento. Vereadores deixam Câmara escoltados pela polícia durante protesto em Cascavel
Pelo menos quatro vereadores deixaram a Câmara Municipal de Cascavel, no Ceará, escoltados por policiais militares durante um protesto realizado pela população, na noite desta terça-feira (20), contra a falta de aprovação do orçamento extra para a cidade da Região Metropolitana de Fortaleza.
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Por conta do impasse no orçamento, o município tem vários serviços afetados, ocasionando falta coleta de lixo, horário de atendimento reduzido nos postos de saúde, além de suspensão de matrículas nas escolas públicas e no transporte de pacientes.
O Projeto de Lei Ordinária é de autoria do prefeito Tiago Ribeiro, que solicitou a ampliação do limite para abertura de créditos suplementares durante a execução do Orçamento Municipal do Exercício de 2022.
Vereadores são escoltados pela polícia militar na saída da Câmara, em meio a protesto por não aprovação de orçamento extra na cidade de Cascavel.
Reprodução
Segundo o prefeito de Cascavel, o orçamento foi superado antes do fim do ano porque o valor aprovado em 2021 não contemplava gastos como o reajuste no salário dos professores, que não estava previsto.
“O que nós estamos buscando nada mais é do que a adequação da receita para a necessidade. Como tivemos esses aumentos de despesas oficiais, como o aumento do salário do professor e outras demandas, nós tivemos um acréscimo da receita, para que a gente possa pagar essas despesas no mês de dezembro”, disse o prefeito.
O projeto para a liberação de mais recursos deveria ter sido votado na Câmara na última segunda-feira (19), mas somente quatro dos dez vereadores compareceram. Já nesta terça-feira houve quórum na sessão, porém seis vereadores foram contrários a autorizar esses recursos orçamentários, pois pedem mais esclarecimentos de como ocorrerão os gastos.
O prefeito disse que está buscando resolver o problema do orçamento do município na Justiça.
“[Vou] Buscar o amparo do judiciário para termos a Lei Orçamentária de 2022. Já fomos para o judiciário e estamos aguardando para termos a Lei Orçamentária de 2023, com o fim do período do ano legislativo. Nós, sem dúvida nenhuma, o mais rápido possível iremos buscar o amparo judiciário para que a população não seja prejudicada”, falou Tiago Ribeiro.
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FONTE: Lapada Lapada

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