sábado, novembro 8, 2025

O Infinito | FOLHAMAX

A intolerncia | FOLHAMAX

 

O infinito é representado pelo número oito deitado que retrata a eternidade como algo que não tem começo e nem fim. Seria a junção do físico e do espiritual do ponto de vista religioso ou da mitologia grega que representa uma serpente engolindo o próprio rabo, não se podendo definir o seu começo e nem o seu fim. 

– De acordo com o significado popular, religioso e místico que é atribuído a este símbolo, como representação do sagrado, da divindade, do amor, da evolução e do equilíbrio físico-espiritual, o símbolo do infinito é bastante adotado como tatuagem por diversas pessoas ao redor do mundo. -(Google) 

Se prestamos atenção este foi símbolo principal da Copa do Mundo de 2022. Seria ele a revelar o mundo inteiro em todas as suas dimensões, bem como algo que remete aos oitos estádios da Copa/2022. Representaria também os elementos marcantes da cultura árabe como a curvas e a ondulações do deserto. E seria inspirado em um xale de lã catari.

Entretanto, a par de ter sido lembrado pela Copa, com as conotações acima, o oito que era exibido em pé, no início de suas aparições na TV, passou a ser exibido deitado como é a sua forma original de representação do infinito. Ele tem um significado muito maior na retratação do mundo, como a dimensão ou a infinitude de todas as coisas que se misturam entre o surgimento e as transformações e mutações. Enfim, a eternidade! Esta questão demanda um estudo maior e mais profundo que não cabe em um artigo jornalístico

Cremos que, nos esportes, o símbolo tenha a ver com sua evolução e seu o fortalecimento constante ao longo do tempo; a sua continuidade e todas as transformações que sofreu e sofrerá ao longo do tempo. 

Este símbolo está na série espanhola da Netflix: Viz a Viz. Nela é contada a estória de dois presídios femininos, onde existe extremos abusos e violências da e contra as presidiárias, numa violência sem fim e cada vez mais exacerbada. E ele aparece nas paredes das “solitárias”, onde as presas são segregadas quando castigadas, para lembrar, creio eu, de que a violência não tem fim. 

Quantas coisas não teriam que ter fim neste vale de lágrimas! E, ao menos, se não tivessem fim que fossem mudadas e transformadas, pondo em pratica a Lei de Lavoisier: “Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. E que tudo isto fosse em prol da melhoria das condições de vida, do mundo e do aperfeiçoamento do ser humano. É isto que simboliza o signo da eternidade!

Renato Gomes Nery

FONTE: Folha Max

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