Com a chegada dos últimos dias do ano, além das reflexões e expectativas de dias melhores para o ano novo, fica no ar uma sensação de magia das ceias fartas, associadas ao encantamento de receber amigos para as comemorações festivas das conquistas geralmente ligada ao velho refrão : “Adeus ano velho, feliz ano novo….:”
Momentos que vão e lembranças que ficam, onde o novo ano estará a nos esperar já ali, nos primeiros dias de janeiro seguindo cronologicamente o seu curso independente da nossa vontade.
Nesta perspectiva, existem desejos dos mais variados, os jovens querendo que ele passe mais rápido para poder atingir a maioridade, enquanto outros, querem que ele passe bem devagar para se distanciarem um pouco mais da velhice. O importante em tudo isso é que tenhamos um coração aberto com sentimentos de expectativa de muito sucesso, sabendo que só receberemos aquilo que merecemos, dependendo das nossas ações durante o ano novo, com reações das mais diversas.
O ano velho deixará gravado em nossas lembranças, muitas realizações e algumas dores, fruto de perdas, entretanto, o que importa é o que fizemos objetivamente para a nossa evolução espiritual e espiritual.
Dependendo do que planejamos e colocamos em prática, colheremos o retorno, com poucas ou nenhuma surpresa, respeitando a lei da ação e reação onde a sementeira é facultativa, mas a colheita obrigatória.
Muitos de nós vivemos com os pés no futuro, vivendo de sonhos ou buscando muitas vezes alguém ou até algo que nos faça acreditar que o futuro é um acontecimento a margem da nossa vida e que a qualquer hora, poderemos nos deparar com situações mágicas de forma a aliviar as nossas dores e tensões.
Assim ficamos a buscar respostas para os nossos questionamentos no ocultismo Imediatista e mundano, desvalorizando o potencial de materialização que existe em nós, haja vista, que o ano vindouro será sempre uma resposta do universo as nossas buscas perante a vida.
Assim devemos acionar a parte transformadora e realizadora latente em nós ,muito antes de nos limitarmos nas previsões de terceiros (cartomantes, astrólogos dentre outros), semideuses, que pouco conhecem das nossas verdades mais íntimas.
Que ao findarmos este ano, possamos reconhecer as pessoas que transformaram as nossas vidas e que estão sempre dispostas a nos ajudar oferecendo seus ombros para receber os nossos desabafos e nos acalentar nos mais atribulados momentos que passamos.
Que possamos olhar de frente para os nossos erros e buscar novas estratégias para fazer melhor ,diferente e acertadamente, respeitando a verdade do amor que nos cerca e abandonando de vez os falsos adjetivos que normalmente utilizamos como válvula de escape.
A nossa vida é constituída de uma ordem perfeita da natureza, regida por leis tão imutáveis que nenhum de nós poderá burla-las. Desta forma, ou ficamos atentos a essa sequência natural ou criamos conflitos internos e externos ao rejeita-las. Nadar a favor ou contra a correnteza depende de cada um, a escolha será sempre nossa.
A construção de um ano novo dependerá muito da forma como conduziremos a nossa trajetória na vida e como lidamos com as nossas emoções frente ao novo.
Na verdade devemos oferecer o que de melhor tivermos para que nos dias vindouros possamos reescrever uma história diferenciada desta que no amanhã comporá a história do nosso passado.
FELIZ ANO NOVO!!!
Wilson Carlos Soares Fuáh é economista
FONTE: SEMANA7