Olá amigas e amigas, novamente FELIZ 2023, já já vai começar a programação da posse do novo presidente do Brasil, Lula. Eleito democraticamente pela maioria (51%) do eleitorado brasileiro. Vamos ouvir com atenção os dois discursos do Presidente, no Congresso e no Parlatório, no Palácio do Planalto e depois, os rumos que cada ministro ou ministra vai indicar para as ações do governo, com destaque para as áreas do meio ambiente, da agricultura/pecuária; do combate `a fome e `a pobreza, dos povos originários, dis DIREITOS humanos, da igualdade de gênero e racial , da mulher e, CLARO, das áreas ja bem tradicionais que , como sabemos estão totalmente sucateadas: saúde, saneamento, transporte coletivo, de cargas e de passageiros, educação, habitação, trabalho e infra estrutura e outras mais.
Esta reflexão é dirigida tanto aos cristãos católicos, evangélicos, adeptos de outras religiões, filosofias e também a não cristãos, agnósticos e ateus. Afinal, todos nós, como brasileiras e brasileiras somos cidadãos e cidadãs, e como contribuintes pagamos uma das mais pesadas cargas tributárias do planeta e, em retorno, recebemos muito pouco por parte de nossos governantes e instituições públicas.
Por isso, não podemos continuar sendo apenas agentes passivos, alienados, imaginando que devemos favores aos governantes quando esses, através de políticas públicas executam o que o pais clama e necessita.
O dinheiro que custeia todas as ações de governo, inclusive que também garante e mantém tantos privilégios e mutretas que tornam a vida desses governantes, verdadeiros marajás da República e donos do poder, enquanto o povo vive na miséia e exclusão social, economica e política, não é de propriedade desta elite dominante, mas fim, são recursos financeiros carreados para o Tesouro (Federal, Estaduais e municipais) através dos impostos que pagamos penosamente.
Por isso, não precisamos bater palmas e colocar faixas de agradecimentos quando um político diz que fez isso ou Aquilo e que “trouxe” tantos milhões para este ou aquela município, que na maioria das vezes são seus “currais eleitorais”. A origem desses recursos são os impostos e taxas que pagamos e não same do bolso desses dittos “nossos representantes”, as vezes o contrário é de fato a verdade. Dinheiro publico que acaba nos bolsos, malas e contas desses faltsos representantes do povo.
Precisamos nos preparar para ampliar a nossa participacao e ações de fiscalizacao dos gastos públicos, nos mecanismos como conselhos municipais, estaduais e nacionais, conferências e outros canais de participação, inclusive na implantação do ORÇAMENTO PARTICIPATIVO, para substituir esta vergonha que tem sido os orçamentos públicos, inclusive o famigerado ORÇAMENTO SECRETO que o STF ja declarou inconstitucional.
Não podemos ser apenas “meros ” espectadores e expectadores ( que tem significados diferentes, mas sao perfeitamentre aplicáveis neste contexto) e contribuintes, arcando com uma das mais pesadas cargas tributárias do Planeta e, como retorno burocracia paquidermica, ineficiência, descaso ante o sofrimento do povo e corrupção.
Para tanto precisamos, também, aprofundarmos nossos conhecimentos teóricos sobre esses temas, conhecer mais a fundo e melhor a realidade desses setores, aprofundarmos nossa bagagem para podermos participar de forma bastante ativa e positiva, além de tantas outras ações que podemos e deveremos executar como agentes de pastoral, ou integrantes de ONGs ambientalistas, sindicatos, movimento comunitário, clubes de serviços ou mesmo em nossas Igrejas, como cristãos engajados, no contexto das ações SOCIOTRANSFORMADORAS e LIBERTADORAS, como tanto enfatiza o Papa Francisco, a CNBB e o CONIC.
JUACY DA SILVA, professor universitário, aposentado UFMT, sociólogo, mestre em sociologia, ambientalista, articulador da Pastoral da Ecologia Integral
FONTE: Folha Max
