Gêmeas de 3 anos foram separadas no dia 11 de janeiro. Valentina está em coma induzido e deve realizar exame para avaliação do quadro neurológico. Siamesas Valentina e Heloá internadas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após cirurgia de separação, em Goiânia, Goiás
Divulgação/Zacharias Calil
O Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) divulgou, na manhã desta quarta-feira (25), o estado de saúde das siamesas que foram separadas. Heloá passou por cirurgia para fechar feridas e a irmã dela, Valentina, segue em coma induzido e deve realizar exame para avaliação do quadro neurológico ainda hoje. As gêmeas de 3 anos passaram por uma cirurgia de separação no dia 11 de janeiro, em Goiânia.
Conforme o boletim, a cirurgia para fechamento de feridas da Heloá aconteceu sem problemas. Ela respira sem aparelhos e não apresentou febre. Um vídeo divulgado no sábado (21), mostrou que ela já está conseguindo conversar (assista abaixo).
Heloá, siamesa separada em hospital de Goiânia, já consegue falar; vídeo
Já Valentina segue grave, mas estável e tomando medicamentos para controle da pressão arterial e contra convulsões. Ela está sem febre e respira com ajuda de aparelhos. As duas se alimentam pelas veias.
Mais de 10 horas de cirurgia
Gêmeas siamesas Valentina e Heloá Prado, de três anos: fazem separação em Goiânia, Goiás
Divulgação/Zacharias Calil
Valentina e Heloá Prado passaram por um procedimento de mais de 10 horas no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) . Os corpos das gêmeas foram separados por volta das 20h. Valentina deixou o centro cirúrgico por volta das 23h e Heloá foi liberada em seguida, por volta da meia noite. A separação das duas contou com cerca de 50 profissionais. Segundo Zacharias Calil, elas devem retornar ao centro cirúrgico três semanas após a separação.
Valentina e Heloá são naturais de Guararema, cidade do interior de São Paulo e estão em tratamento em Goiânia há cerca de dois anos. Após o início do acompanhamento médico, os pais das crianças decidiram se mudar para Morrinhos, no interior de Goiás.
Nas primeiras 24 horas de recuperação na UTI, a mãe das siamesas, Valdirene Prado, contou que as filhas estão sendo fortes.
“Estou mais aliviada com o sucesso da cirurgia. Minhas filhas são e estão sendo fortes nessa fase de recuperação hospitalar. A minha expectativa é muito boa porque elas estão vencendo cada dificuldade”, ressaltou.
No sábado (14), o pai das gêmeas, Fernando Oliveira dos Santos, contou que esteve com as filhas no período da manhã e disse estar otimista e satisfeito com o empenho da equipe médica.
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FONTE: Lapada Lapada