O deputado estadual Eduardo Botelho (UB) começa nesta quarta-feira (1) mais um biênio no comando da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). O parlamentar afirmou que o desafio da Casa de Leis será o de ajudar o Governo em uma nova fase, que priorizará melhorias para a população, mas usou de frases curtas ao ser questionado sobre seu futuro político, como a possiblidade de disputar a Prefeitura de Cuiabá em 2024.
Botelho afirmou que o cenário para os próximos quatro anos será totalmente diferente do que encontrado em 2019, quando o governador Mauro Mendes assumiu o Palácio Paiaguás. O presidente da ALMT afirmou que desde então, a Casa assumiu um compromisso de colaborar com o Executivo estadual em relação a reforma fiscal, que mudou a situação de Mato Grosso.
Para ele, agora o foco deverá ser em buscar melhorias sociais para a população. “Os desafios são outros. Na legislatura passada, tínhamos a questão da recuperação fiscal do Estado e agora temos que fazer políticas públicas e uma maior distribuição de renda. Tenho certeza que a Assembleia não vai se furtar de sua obrigação. Vamos estar à frente de todas as discussões importantes do momento, como essa questão dos indígenas, da geração de emprego, entre outros. A Assembleia vai enfrentar todos desafios e vai dar resultados para Mato Grosso”, afirmou.
No entanto, ao falar de seu futuro político, Botelho deu respostas curtas. Com a modificação na Constituição Estadual, ele não poderá mais disputar a Presidência da ALMT nesta legislatura.
No entanto, ele não descartou voltar a concorrer ao cargo em futuras legislaturas. “Nessa legislatura, provavelmente não, mas o futuro a Deus pertence. Vamos ver”, afirmou.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de disputar a Prefeitura de Cuiabá, embora seu nome não estivesses em uma suposta lista feita pelo governador Mauro Mendes (União_, Botelho afirmou que o debate ainda é precipitado, neste momento. “Recebi sim um convite, mas é uma discussão que ainda vai começar e é uma conversa que será construída ainda. Não é assim que se faz política. Preciso antes ter apoio popular e tenho certeza que se tiver este apoio, o governador virá junto”, afirmou.
Ao final, ao ser questionado sobre o argumento que utilizou para convencer seu colega de parlamento, Max Russi (PSB), a desistir de disputar contra ele a Presidência da ALMT, ficando assim com a Primeira Secretaria, Botelho foi enfático. “Eu tinha maioria. Simples assim!”, disparou.
FONTE: Folha Max
