quarta-feira, outubro 9, 2024

Produtores buscam orientação da Empaer para identificar problema no crescimento da pitaya


Com o resultado da análise de solo será possível identificar a causa da anomalia que tem preocupado o casal

Autor do Texto CenárioMT

Os produtores de pitaya, Neide Barleta dos Santos e José Carlos dos Santos, ambos 62 anos, buscaram assistência técnica da Empaer depois de identificarem que algumas frutas não estão crescendo e a polpa está gelatinosa. O casal mora no sitio Nossa Senhora Aparecida, na comunidade Rancho Alegre, em Mirassol D´Oeste (a 300 km de Cuiabá).

Com 200 pés da fruta nas variedades branca e roxa e sendo vendida a R$ 10 o quilo, o casal teme problemas na produção que é entregue nos supermercados do município.

De acordo com a Neide, o medo é que seja algo recorrente e afete todas as frutas. “Estamos ansiosos para saber o que pode ter ocorrido. Mesmo menores, elas continuam doces, mas perdem valor de mercado. Recentemente perdemos um poço artesiano e investimos em irrigação. Tudo isso gerou custo e não podemos perder a renda com a venda da pitaya que ajuda muito no nosso sustento”.

Durante a assistência, a técnica da Empaer Marribe Siria Cardena explicou que foi orientado sobre a importância das podas, adubação, plantio, irrigação e identificada a má formação de alguns frutos. “O primeiro passo foi coletar amostra do solo para fazer análise no laboratório da Empaer, que deve demorar 20 dias para sair o resultado. Pode ser ausência ou excesso de algum nutriente. É possível que seja um problema nutricional associado com calor e falta de água. Precisamos entender o que pode estar causando de algumas frutas não crescerem e estarem com a polpa gelatinosa”.

Na conversa com o casal, a técnica também identificou que estão começando a produzir a geleia da fruta para consumo da família, que é mais uma alternativa de renda e agrega com a produção de queijo que já é comercializado na região. “Nessas visitas apontamos vários fatores para auxiliar os produtores. Na próxima, já vamos conseguir entender o que pode estar ocorrendo e orientar o que deve ser feito para resolver o problema”, contou Marribe.

 



FONTE: Cenário MT

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