O governador Mauro Mendes (União) mandou o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (União) parar de “olhar pelo retrovisor” em resposta às críticas que o parlamentar fez ao Executivo Estadual quanto à Saúde Pública. “Eu tô vendo que o deputado Botelho está falando olhando ‘para o retrovisor’. Vamos dar oportunidade para que nos próximos meses tenhamos um novo momento e aí daqui seis meses nós voltamos a conversar. Se for criticar o passado, vamos ficar aqui olhando para o futuro e vamos começar a trombar muito, porque vamos estar olhando para o retrovisor. Se houveram falhas no passado, houveram de ambos os lados, tem muita falha na Assembleia. Eu não posso começar um mandato só criticando aquilo que a AL fez, vou olhar para o presente e pedir um novo comportamento”, respondeu Mauro Mendes.
A declaração ocorre após o presidente da Assembleia afirmar que a situação da Saúde do Estado, comandadada por Gilberto Figueiredo. Segundo ele, o setor teve pequenos avanços, mas precisa “melhorar e muito”. “Você falar que a Saúde melhorou? Houve sim uma melhora, mas pouco, muito pouco. As questões das cirurgias eletivas, por exemplo, as filas para essas cirurgias estão muito grande. Por que eu falo pra resolver isso? O Estado não vai resolver sozinho e as prefeituras não vão resolver sozinhas, tem que haver uma união. E é aí que eu tenho feito as primeiras críticas ao Governo”, disse nesta quinta-feira (2), ao programa “Papo das Sete”, da TV Centro América, afiliada da Rede Globo.
O parlamentar que já havia feito diversas críticas ao secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, na gestão passada por não procurar os deputados antes das tomadas de decisões, voltou a dizer que espera que o gestor da pasta adote uma nova postura no relacionamento com a Casa de Leis. Para o deputado, as “rusgas” entre a SES e a SMS de Cuiabá precisam ser encerradas com urgência. “A Secretaria de Estado de Saúde precisa entender que “o doente” que está aqui em Cuiabá não é da prefeitura daqui, ele é nosso e temos que cuidar disso. A SES Não pode só ficar só dizendo “meu é media e alta complexibilidade”. Não pode ficar nisso. Precisamos resolver isso”, afirmou Botelho.
FONTE: Folha Max