Pesquisadoras brasileiras inspiram alunas a seguir carreira de cientista

O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, comemorado neste sábado (11), foi criado pela Unesco para promover a igualdade de gênero nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Pesquisadoras brasileiras inspiram alunas a seguir a carreira de cientista
No Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, pesquisadoras brasileiras são inspiração para jovens estudantes desenvolverem seus talentos.
A ciência é mestre em questionar certezas. E, olhando para um laboratório, surge uma pergunta: faz algum sentido acreditar que meninos são de exatas e meninas de humanas?
A técnica em química Izabella encara olhares duvidosos:
“ É aquela olhada meio: ‘Nossa, demais para você’. Entendeu?”, diz ela.
Em São Paulo, alunas de uma escola técnica, desenvolveram um projeto de filme plástico para embalar alimentos feito com o amido da batata e uma substância da beterraba. São finalistas de um importante prêmio de ciências e engenharia.
Duas professoras orientaram as alunas
“Incentivando elas a desenvolverem trabalhos, a pensarem numa sociedade melhor. Elas têm um papel muito importante e elas podem contribuir de diversas formas”, diz a professora de QuímicaThaís Taciano dos Santos
O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência foi criado pela Unesco para promover a igualdade de gênero nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. No mundo todo, as mulheres são pouco mais de 30% do total de pesquisadores.
“Pioneira” é um título que cai bem para Sônia Guimarães. Primeira da família a ter diploma da faculdade, primeira mulher negra a conquistar o título de doutora em Física no Brasil, primeira professora negra do Instituto Tecnológico da Aeronáutica, num tempo em que mulheres nem podiam prestar vestibular para o ITA. Mulher, para ela, não pode ter limites.
“Sonhe alto, sonhe tudo. Não o que teu pai, tua mãe, teu tio, teu irmão, tua avó queiram. Não, não, não… Porque difícil é sempre, não vou dizer que foi fácil nada. Mas quando você consegue é uma delícia”, afirma a professora Sônia Guimarães.
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FONTE: Lapada Lapada