segunda-feira, agosto 25, 2025

Deputados divergem sobre uso de verba pública em shows nacionais de MT

 

O uso milionário de recursos públicos para a realização de shows nacionais em Mato Grosso voltou a gerar discussões entre os deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Os parlamentares apresentam opiniões diferentes sobre o assunto, que deve ser apreciado pela atual legislatura.

Conforme noticiou o Jornal A Gazeta nesta semana, o líder do governo no parlamento estadual, deputado Dilmar Dal Bosco (União), disse que vai pedir o restabelecimento do projeto de lei de autoria do governo do Estado, que visa limitar a R$ 300 mil a destinação de recursos públicos para shows e espetáculos.

O projeto em questão foi apresentado em julho de 2022, depois de vir à tona polêmica envolvendo o financiamento de shows nacionais. A matéria, no entanto, foi arquivada após tramitar de forma lenta e não ser apreciada antes do encerramento da legislatura passada.

“O projeto do governo limitava a emenda parlamentar em R$ 200 mil. Mas, nós temos um festival de inverno em Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá) que é um evento grande. No ano passado, foi um mês de evento. Então, não tem como limitar em um valor desse. Então, vamos discutir novamente para trazer esse assunto novamente para o parlamento”, disse à rádio Capital.

Enquanto Dilmar busca por um freio nos gastos com as atrações, o deputado estadual Wilson Santos (PSD) defende que as apresentações nacionais são esperadas com muita ansiedade pela população, principalmente em cidades do interior.

“Quem conhece o interior do Estado sabe como esses shows são aguardados, lá não tem shopping center, não tem jogos do futebol, Michael Jackson não aparece por lá. Então a expectativa é enorme da população esses eventos que geralmente é um festival de pesca ou rodeio, que recebem um artista de 3ª ou 4ª categoria”, disse ao programa Roda de Entrevista.

O parlamentar acrescentou ainda que alguns municípios quase não recebem atrações de grande repercussão e são os únicos atrativos aos moradores em cidades menores. “Se você dividir o número de espectadores, pelo número que vãona arena, sai um valor muito pequeno por pessoa”, acrescentou.

FONTE: Folha Max

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