A Justiça converteu em preventiva a prisão em flagrante do jovem Murilo Henrique Araújo de Souza, acusado de ter matado o servidor da Assembleia Wanderley Leandro Nascimento Costa, de 36 anos.
O comparsa dele, Richard Estaques Aguiar Silva Conceição, deve passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (21).
Murilo e Richard confessaram que assassinaram Wanderley asfixiado. Após matarem o rapaz, eles desovaram o corpo em uma região de mata no Cinturão Verde, em Cuiabá.
Murilo foi preso em Terra Nova do Norte, no momento em que fugia para o Pará. Ao ser preso, confessou o crime. Com ele, a Polícia achou pertences da vítima, como carteira, cartões e computador.
Na decisão, o juiz Ricardo Frazon Menegucci, da Vara Criminal de Terra Nova do Norte, alegou que Murilo é uma pessoa fria, violenta e que gera risco para sociedade.
“Com isso, torna-se evidente a necessidade de sua custódia cautelar, sendo os motivos supracitados suficientes para embasar a medida e autorizar a decretação da prisão preventiva, como resposta efetiva do Estado-Juiz, que não pode quedar-se omisso diante dessas circunstâncias”, diz o juiz, que ainda afirmou que medidas cautelares não seriam suficientes diante do contexto.
O crime
Wanderley, que trabalhava no gabinete do deputado estadual Wilson Santos (PSD), estava desaparecido desde a quinta-feira (16), quando foi visto pela última vez saindo de casa.
O corpo dele foi localizado no final da tarde de segunda-feira (20), na região do Cinturão Verde, em Cuiabá, em estado avançado de decomposição.
Os suspeitos de cometerem o crime foram identificados como Murilo Henrique, de 18 anos, preso em Terra Nova do Norte, e Richard Estaques Aguiar Silva Conceição, localizado próximo a Nova Mutum.
O delegado João Antônio Ribeiro Torres, do Município de Lucas do Rio Verde, afirmou que o servidor público tinha uma “relação emocional” com a dupla presa investigada pela sua morte.
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FONTE: Midia News