terça-feira, julho 15, 2025

Acusado de matar sogro detalha crime e nega ser autor do tiro

Preso acusado de matar o investigador aposentado Derli José Alves, o genro da vítima confessou parte da autoria do crime, mas disse que quem atirou no sogro foi um comparsa.

 

A declaração de Hernandes Lima de Siqueira, de 25 anos, foi dada à Polícia em entrevista informal.

 

Ele também contou a sua versão da suposta dinâmica dos fatos. No entanto, manteve silêncio durante o depoimento oficial.

 

Hernandes afirmou que chegou ao sítio armado com uma pistola que pertencia ao sogro e que ele havia furtado há alguns meses, em companhia de um amigo, L.F.F.A. O objetivo era brigar com Derli por “problemas anteriores”.

 

A discussão teria acontecido pouco depois de a dupla chegar à propriedade rural. Derli, de acordo com a versão, teria sacado um revólver e sido alvejado por L.F.F.A.,

 

O comparsa deixou o local primeiro, em um Jetta branco. Hernandes ficou e foi flagrado pela sogra tentando limpar o sangue da vítima. A mulher foi alvejada com dois disparos na cabeça e ficou inconsciente até recobrar os sentidos e pedir ajuda. Ela segue hospitalizada em estado grave.

 

Hernandes afirmou que depois de atirar na sogra colocou o corpo de Derli na caminhonete Hilux que pertencia à vítima e saiu dali para “dispensar” o cadáver.

 

Ele afirmou que desovou o corpo às margens do anel viário, sentido região do Sucuri. Já a caminhonete teria sido abandonada no bairro Osmar Cabral, e trancada com as chaves em seu interior.

 

Segundo testemunhas, no entanto, o veículo não passou de 40 minutos estacionado no local, quando foi retirado por uma pessoa.

 

O corpo de Derli estava no local apontado por Hernandes, atrás de um capinzal, já em estado de decomposição e coberto por tecido e papelão.

Relação com suposto atirador

 

Em um conjunto de quitinetes no Bairro Parque Cuiabá L.F.F.A. foi apontado como morador por um vizinho.

 

Na residência foram encontradas contas de energia em nome de Hernandes, assim como um contrato de locação que também estava em seu nome.

 

A Justiça converteu em preventiva a prisão em flagrante de Hernandes. A decisão foi dada pelo juiz Jamilson Haddad Campos, durante audiência de custódia realizada na tarde desta sexta-feira (25).

 

A Justiça avalia a emissão do mandado de prisão de L.F.F.A., apontado como comparsa no crime.

 

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FONTE: Midia News

comando

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