quarta-feira, julho 9, 2025

Botelho: “Não dá para continuar sendo explorado o tempo todo”

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (União), aumentou o tom sobre a demora do Estado para assumir a concessão da BR-163 e a postura da Concessionária Rota do Oeste, que segue cobrando pedágio sem realizar melhorias na estrada.

 

O parlamentar afirmou que espera que o impasse seja resolvido logo, mas ponderou que, se nada for feito, a população se rebele e “rompa as cancelas” dos pedágios da rodovia.

 

“Chega! Chega! Não dá mais pra gente continuar pagando pedágio e não se faz nada. Tô propondo que pare de pagar. Se ele [governador] não achar a solução, pare de pagar. Não dá mais para continuar pagando por isso e nada ser feito”, disse o deputado.

 

“Acho que o povo tem que começar também a ter vergonha. Não dá para continuar sendo explorado o tempo todo. Se não arrumarem uma solução, não aceite pagamento. Rompe a cancela. Alguma coisa tem que fazer”, sugeriu.

 

Por meio da MT Par, o Governo comprou as cotas de participação da Odebrecht Transport e assumiu as dívidas contraídas pela Rota do Oeste para a duplicação de 120 km da BR-163, entre Itiquira e Rondonópolis, na região sul do Estado.

 

Entretanto, o Governo busca a renegociação dessas dívidas. Entre os credores está o Banco Pine e a Caixa Econômica Federal. 

 

O secretário de Estado Fazenda, Rogério Gallo, revelou que houve um avanço na discussão de um acordo com o Banco Pine. Com o diálogo, ele garantiu que está próximo de resolver o impasse com o banco.

 

Porém, o ele explicou que após resolver o impasse com o banco, a nova dificuldade será negociar com a Caixa Econômica Federal.

 

O líder da Casa de Leis disse que, assim como a população, aguarda ansioso e com muita expectativa o fechamento deste acordo.

 

“Nós estamos primeiro esperando que se resolva isso. Estamos ansiosos, confiantes, que vai ser resolvido isso, que vai passar para o Estado fazer as obras, que já estavam até agendadas, com recursos previamente definidos. Agora, se não resolver, eu acho que a população tem que dar um basta, né?”, pontuou.



FONTE: Midia News

comando

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