terça-feira, julho 15, 2025

Juiz nega suspender ação contra “Marcelo Vip”, que busca acordo

A Justiça negou suspender uma ação contra o empresário Marcelo Nascimento da Rocha, conhecido como “Marcelo Vip” e outras duas pessoas por suposto ato de improbidade administrativa.

 

A decisão foi dada pelo juiz Bruno D’ Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ações Coletivas, e foi publicada nesta semana.

 

O pedido de suspensão foi feito pelo Ministério Público Estadual (MPE), no prazo de 30 dias,  para conclusão de um Acordo de Não Persecução Civil com o empresário.

 

O acordo é selado quando o acusado confessa e aceita fazer uma reparação financeira sobre os ilícitos praticados.

 

Além de Marcelo, também respondem a ação as ex-servidoras da Secretaria de Estado de Administração Hellen Cristina Carmo de Lima e Patrícia Aparecida Ferreira. Hellen também tenta fechar o acordo com o MPE.

 

Eles são acusados de aplicar golpes em profissionais da área médica em Cuiabá.

 

Na decisão, o magistrado afirmou, porém, que não é necessário a suspensão do processo já que não há prejuízo para a celebração do acordo durante o normal prosseguimento da ação.

 

Na mesma decisão, o juiz marcou para o dia 19 de abril a primeira audiência de julgamento e instrução do processo. 

 

O suposto golpe

 

Segundo  a ação, o golpe foi descoberto a partir de uma investigação realizada pela Polícia Federal sobre o envolvimento de “Marcelo Vip” no furto de uma aeronave. 

 

“Aduz que, por meio das interceptações telefônicas realizadas em tal processo, constatou-se que além do furto da aeronave, o Srº Marcelo Nascimento, com o objetivo de auferir dinheiro fácil, aplicava golpes financeiros em desfavor de profissionais liberais da área médica, oferecendo-lhes equipamentos oftalmológicos por preços substancialmente inferiores ao preço de mercado”, diz trecho da ação. 

 

Conforme a ação, “Marcelo Vip”  recebia ajuda das servidoras Hellen e Patrícia, que utilizavam-se do sistema Secretaria de Estado de Administração para obter os dados telefônicos e pessoais das vítimas”. 



FONTE: Midia News

comando

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