Estudantes do 1º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Senador Azeredo, no bairro Porto, em Cuiabá, protagonizaram cenas lamentáveis na insituição. Imagens registradas no dia 15 de fevereiro mostram estudantes trocando tapas, chutes e puxões de cabelo dentro e fora da sala de aula. Em meio a gritos, colegas de turma tentaram separar os alunos.
Durante a primeira confusão, uma das adolescentes quase perde as vestimentas e é só com a chegada de quatros colegas que se consegue acalmar os ânimos. Outra briga é mostrada nos vídeos em outra sala de aula, dessa vez envolvendo dois garotos. A pancadaria teria se iniciado após um jogar bolinha de papel no outro. Como se não bastasse, no meio da confusão outros menores começam a se agredir também.
Um terceiro vídeo mostra outros dois estudantes, da mesma instiuição, brigando na parte externa da escola. No entanto, essa confusão teria ocorrido ainda em 2022, mas também só vieram à tona nesta quinta-feira (2).
Douglas Garin, coordenador da escola, disse que encaminhou os estudantes à sala da coordenação e acionou os pais deles. Em seguida, após a reunião com os reponsáveis, a ocorrência foi encaminhada à Diretoria Regional de Educação (DRE), e também para o Conselho Tutelar.
Por meio de nota a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) se manisfestou. “A Seduc salienta que é rotina nas escolas o trabalho de prevenção à violência e promoção da Cultura de Paz, realização de atividades formativas e de estratégias de prevenção, além da criação de espaços de conversação”.

Essa não é a primeira briga protagonizada por estudantes da rede estadual de ensino na Região Metropolitana de Cuiabá. No último dia 23 de fevereiro, alunas da Escola Estadual Governador Dante Martins de Oliveira, no bairro Novo Mundo, em Várzea Grande, foram flagradas trocando tapas, chutes, empurrões e puxões de cabelo na área eexterna da unidade.
Após a repercussão do vídeo, a Delegacia Especializada do Adolescente de Várzea Grande (DEA-VG), abriu inquérito para apurar que teria motivado a pancadaria entre as estudantes. Todas as menores foram identificadas e ouvidas, na presença dos pais, na delegacia.
FONTE: Folha Max