quarta-feira, julho 9, 2025

Vice petista, vereador e outros são afastados suspeitos de esquema

A Polícia Civil deflagrou, nesta quinta-feira (2), a Operação Tanque Cheio, contra um esquema de desvio de combustível e uso da máquina pública para fins particulares na administração pública de Ribeirão Cascalheira. 

 

A ação resultou no afastamento da vice-prefeita da cidade, Isabel Fernandes Santos (PT) e do presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Schuh (PSB).

 

Também foram afastados os secretários Luciano Nunes Brandão (Obras), Vilson de Assis Lourenço Caiado (Finanças), Fausto Francisco de Oliveira (Saúde) e do chefe do Setor de Compras do município. 

 

No total, foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão nas secretarias alvos da investigação, em residências de agentes políticos e empresas. Uma empresa na cidade de Bom Jesus do Araguaia também foi alvo das buscas e apreensões.

 

O esquema

 

A investigação da Delegacia de Ribeirão Cascalheira teve início a partir da denúncia de que servidores e terceiros, sem vínculo com a administração municipal, abasteceriam veículos particulares em postos de combustíveis em nome da Prefeitura.

 

A Polícia Civil deu início à verificação preliminar das informações e constatou a existência de um forte esquema de desvio de combustível.

 

Além de por fim ao esquema criminoso, as investigações objetivam revelar a extensão dos prejuízos

Os indícios reunidos também apontam que máquinas da Prefeitura realizavam trabalhos em propriedades particulares, como fazendas e chácaras.

 

Além do abastecimento, contas particulares eram pagas com os cartões de abastecimento da Prefeitura de Ribeirão Cascalheira.

 

O delegado Flávio Leonardo Santana Silva pediu e a Justiça determinou buscas e apreensões, afastamento cautelar dos suspeitos, entre outras medidas necessárias para a continuidade das investigações.

 

A representação encaminhada pela Polícia Civil teve parecer favorável do Ministério Público e foi deferida pelo juízo da Vara Única de Ribeirão Cascalheira.

 

Segundo o delegado, os elementos apontam que o esquema criminoso pode ser mais extenso.

 

“Por meio dessas medidas, será possível entender o seu funcionamento, extensão dos crimes cometidos e demais autores envolvidos”, explicou Flávio Leonardo.

 

As investigações apontam ainda que o esquema foi praticado ocorreu também durante a pandemia da Covid-19.

 

“Fato que torna o crime mais reprovável. Além de por fim ao esquema criminoso, as investigações objetivam revelar a extensão dos prejuízos causados aos cofres públicos e possibilitar a restituição desses valores”, disse o delegado.

 

A operação contou com o apoio de mais de 70 policiais civis das Delegacias das Regionais de Água Boa, Barra dos Garças e de Confresa.



FONTE: Midia News

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