sexta-feira, agosto 1, 2025

Justia intima membros de suposta quadrilha que roubou 200 veculos

 

O juiz da 7ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT), Jean Garcia de Freitas Bezerra, intimou três réus, suspeitos de fazerem parte de uma organização criminosa especializada em roubo e receptação de veículos, além de falsificação de documentos. O processo é derivado da operação “Aquiles”, deflagrada no ano de 2014 pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).

Em decisão do último dia 14 de fevereiro, a magistrada intimou testemunhas do caso e também os réus Edivanio Campos da Silva, Mário Reger Ferreira da Silva e Everson Benedito Aparecido de Campos Santos, para uma audiência que deve ocorrer em 10 de maio de 2023.

“Anoto que o ato processual supracitado será realizado na forma virtual, salvo impugnação das partes no prazo de 05 dias, sob pena de preclusão”, diz trecho do despacho.

No processo original resultante da operação “Aquiles”, constam 63 pessoas que ainda permanecem rés pelo roubo, receptação e falsificação de documentos. Segundo o Gaeco, as investigações têm como objetivo “desbaratar um esquema criminoso de roubo seguido de adulteração de sinais de veículos e falsificação de documento público em Cuiabá e Várzea Grande”.

De acordo com os promotores de justiça do Ministério Público do Estado (MPMT), apenas no primeiro trimestre de 2014, houve um incremento de 50% no número de roubos e furtos de veículos na capital e Várzea Grande. No período de um ano, a organização criminosa roubou cerca de 200 automóveis na região.

A suposta organização criminosa, segundo o Gaeco, dividia-se em “núcleos”. Num deles, os membros da quadrilha eram intitulados de “soldados”, e ficavam encarregados de roubar os veículos e realizar assaltos a residências e estabelecimentos comerciais.

Em segundo plano haviam os responsáveis pela receptação e encaminhamento dos bens roubados (principalmente veículos automotores).

Já o terceiro grupo era formado por pessoas encarregadas de providenciar a adulteração do veículo e dos documentos. Havia ainda uma outra “equipe”, composta por agentes públicos e terceiros, responsáveis pelo fornecimento de dados de veículos similares, utilizados na prática criminosa.

FONTE: Folha Max

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