quinta-feira, setembro 25, 2025

Lder de quadrilha tinha manso em periferia e ostentava nas redes; veja fotos

 

 

Ancelmo Lopes de Souza, apontado como líder da quadrilha que roubava caminhonetes, além de atuar na prática de falsificação de documentos e estelionato, tem uma longa ficha criminal pelos mesmos crimes apurados na Operação Terminus, deflagrada nesta terça-feira (8), pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERFVA), da Polícia Civil. Ele foi alvo de um dos 5 mandados de prisão, mas continua foragido. Também foram expedidos sete mandados de busca e apreensão domiciliar contra membros da quadrilha.

Ancelmo Lopes ostentava imagens nas redes sociais com armas longas, jóias, carros e tem ligação com outro grupo criminoso do Rio de Janeiro. Um dos alvos de buscas foi a casa de eventos de propriedade de Ancelmo, situada no bairro Altos da Serra, região periférica de Cuiabá. O imóvel era conhecido e divulgado pelo criminoso como “Mansão Lopes”, inclusive em cartões de visita, além de ter o sobrenome Lopes gravado no fundo da piscina. Pela estrutura interna, o imóvel ostenta um luxo que contrasta com o bairro periférico onde está situado. 

“Realmente ele ostentava dentro de uma favela na cidade do Rio de Janeiro, com armas de grosso calibre, inclusive com veículos importados e com o grupo, tanto ele quanto a filha dele, que a princípio era menor de idade, então não faz parte da operação. O que nos chama a atenção é essa conexão do grupo criminoso daqui, com criminosos do Rio de Janeiro. A gente observa até mesmo uma incompatibilidade com o que seria lícito com a renda e o imóvel que é bastante luxuoso”, disse o delegado Maurício Maciel Pereira Júnior, responsável pelas investigações.

Durante cumprimento das ordens judiciais, os investigadores encontraram uma camiseta de uniforme do sistema penitenciário de Mato Grosso , além de carimbos utilizados para falsificar documentos, dentro da “Mansão Lopes”. Um dos carimbos trazia o nome de um médico que afirmou não ter conhecimento sobre o uso indevido de seu nome.

O local utilizado para promover eventos no Altos da Serra também era usado pela quadrilha para “esfriar” caminhonetes que eram roubadas e furtadas pelos membros da quadrilha. Ancelmo não foi encontrado, segundo o delegado Maurício Maciel, ele se encontra na favela da Maré no Rio de Janeiro. Por lá, segundo o delegado, o criminoso também leva uma vida de ostentação, inclusive, se exibindo em veículos de luxo. 

Imagens divulgadas pelo Cadeia Neles, da TV Vila Real, mostram os investigadores prendendo duas pessoas: uma mulher e um homem, apontado como especialista em falsificar diversos tipos de documentos. No entanto, os nomes deles não foram divulgados. 

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“Essa operação é resultado de outras investigações de roubos com emprego de arma de fogo, especialmente de caminhonetes que vinham ocorrendo aqui em Cuiabá. Existem inquéritos de 2020 e 2021, e em decorrência dessas investigações mos fomos aprofundando e fica nítido a existência de uma organização criminosa, e por isso o nome Términos, pois nós vislumbramos o encerramento tanto da investigação quanto da prática criminosa” explicou o delegado Maurício Maciel.

Um carimbo de uma psicóloga e de um médico da Policlínica do Verdão foram localizados durante cumprimento de mandados na casa de Anselmo. Esses carimbos eram utilizados para emitir documentos falsificados. Ursos de pelúcias também foram localizados na “Mansão Lopes” e dentro deles estavam diversos documentos falsificados. 

“Eles se valiam documentos falso e locavam imóveis muitas vezes na redondeza de onde eles planejavam realizar esse roubos, com emprego de arma de fogo, mas essas mesmas pessoas também atuavam com recebimentos de valores, que acaba sempre com valores de simulação, e uma das lideranças tem  forte ligação com uma facção criminoso de uma favela do Rio de Janeiro. A envolvimento até de uma filha de Anselmo, que tem todo suporte de falsificação documental para falsificar ou adulterar documentos para esquentar esses veículos, seja para vendê-los ou atravessá-los para os países vizinhos.

Ancelmo Lopes já foi alvo de operações da Políica Civil  nos anos de 2015 2016, investigado por comandar um escritório de falsificação de documentos usados para esquentar veículos da região em Cuiabá e municípios da Baixada Cuiabana. “Ele tem uma longa ficha criminal pelo crime de falsificação e roubo de veículos. As diligência irão continuar para localizá-lo”, afirma o delegado. 

 

FONTE: Folha Max

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