O senador Jayme Campos comentou que o União Brasil irá definir o nome do partido que disputará a eleição para a Prefeitura de Cuiabá. O parlamentar apontou que a definição deverá ser mesmo entre o deputado federal Fábio Garcia e o deputado estadual Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa, mas que uma pesquisa irá apontar aquele que vai concorrer ao cargo, no pleito de outubro de 2024.
A afirmação de Jayme foi feita durante entrevista à rádio CBN Cuiabá, na manhã da última quinta-feira (6) mas, de acordo com o senador, o foco da sigla neste momento é se estruturar. A legenda foi criada após a fusão dos extintos DEM e PSL e ainda não passou pelo processo de formação dos diretórios municipais e estaduais, contando apenas com comissões provisórias.
“Primeiro temos que organizar o partido no Estado. Por conta da fusão com o PSL, tivemos que fazer de forma emergencial as comissões provisórias e agora que os novos diretórios serão feitos. O que ficou acordado é que tanto o Fábio, quanto o Botelho, tem direito de pleitear serem candidatos. Vamos trabalhar, construir e no início de 2025 faremos uma pesquisa. Aquele que pontuar melhor, será o candidato”, disse Jayme.
O senador também deixou claro que não está descartada a possibilidade de existir uma composição com outros nomes fortes, de outras siglas, resultando na entrada do UB na disputa com um nome para vice-prefeito. Jayme Campos ressaltou ainda que o partido quer fazer também uma bancada forte, para a Câmara Municipal.
“O que é mais importante é que o partido está bem preparado, com bons nomes, mas se não for possível ter uma candidatura própria para prefeito, eventualmente podemos ter alguém como vice-prefeito e eleger uma boa bancada de vereadores, mas tanto Botelho, como Fábio, são ótimos candidatos. Os dois tiveram um ótimo desempenho em Cuiabá, nas últimas eleições”, explicou.
Outro ponto destacado por Jayme Campos em relação ao processo eleitoral, durante a entrevista, está na capacidade de Fábio Garcia e Eduardo Botelho de fazerem composições. O senador explicou que este fator será fundamental na decisão sobre quem disputará a Prefeitura de Cuiabá, em 2024.
“Também precisamos analisar os acordos, pois não é só a candidatura, mas também as composições e quem terá a maior capacidade de construir o nome, porque sozinho, não ganha. Tem que ver o maior número de apoios, partidariamente falando, para disputar as eleições. Aquele que for candidato, contará com nosso apoio”.
Jayme comentou ainda sobre as insinuações de que Botelho seria um candidato lançado por ele e seu irmão, o deputado estadual Júlio Campos, e que Fábio Garcia seria o do governador Mauro Mendes. De acordo com o senador, iniciar a disputa se baseando nisso fará com que os dois nomes saiam perdendo, mas deixou claro que a sigla não aceitará a imposição de candidatos.
“Se formos trabalhar assim, não chegaremos a lugar nenhum e a corda vai arrebentar lá na frente. Vai perder tanto o Fábio, como o Botelho. Temos que construir um conjunto. O Mauro tem falado que possui uma simpatia maior pelo Fábio Garcia, e está no seu direito, pela amizade que tem com ele. Eu tenho pelos dois. Se for com esse foco de que um é candidato do governador e o outro é meu, os dois perdem. Candidatura é construída de baixo para cima e quando ela é imposta, de goela abaixo, ela não tem sucesso”, completou.
FONTE: Folha Max







