Bandidos fortemente armados atacaram o batalhão da Polícia Militar no município de Confresa (1.160 km de Cuiabá) na tarde deste domingo (9). As primeiras informações, que incluem áudios, fotos e vídeos gravados por populares e compartilhados em aplicativos de WhatsApp, apontam que seriam criminosos agindo para praticar assaltos na cidade. Ainda não há informações se alguma pessoa ficou ferida na ação.
Uma carreta foi atravessada numa rodovia e incendiada. A estratégia busca dificultar a passagem de viaturas policiais, pois já houve solicitação de reforços para bases de outras cidades da região e forças policiais já se mobilizam para fazer o cerco aos criminosos.
Na gravação que mostra a carreta sendo incendiada, um homem narra que os criminosos estão em um carro de cor preta. Ele acredita que eles vão praticar assaltos na cidade de Confresa. Uma fotografia compartilhada também mostra duas caminhonetes incendiadas no meio de uma estrada. Elas foram atravessadas sobre a pista para dificultar a passagem de viaturas mobilizadas na caçada aos criminosos.
Um dos vídeos compartilhados em aplicativos mostram o muro de um batalhão da Polícia Militar e carro branco na frente do portão, com fumaça saindo do veículo. Há informações, ainda mão confiradas oficialmente, de que na base militar os bandidos renderam um policial militar que estava de plantão.
Depois, teriam ido para a empresa Brinks, que é responsável por guardar e transportar dinheiro e outros itens de valores de diferentes estabelecimentos, principalmente de instituições bancárias e órgãos públicos. Eles teriam explodido o muro da empresa para entrar e levar dinheiro do local.
Em outra gravação é possível ouvir diversos disparos de tiros. Uma das mensagens compartilhadas junto com as imagens relata um ataque contra a empresa Brinks em Confresa.
A ação dos bandidos é semelhante ao modo conhecido como novo cangaço no qual assaltantes fortemente armados invadem cidades pequenas, praticam roubos e fogem levando reféns, além de incendiarem veículos e pontes para dificultar a ação das forças policiais. Em Mato Grosso, há vários meses não ocorria assaltos nessa modalidade.
Oficialmente, a Polícia Militar e a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp-MT), ainda não ficaram nenhum comunicado sobre os ataques.
FONTE: Folha Max
