O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope-MT), desativou na manhã desta segunda-feira (10), todos os explosivos que permaneceram na empresa Brinks, em Confresa (1.160 km o nordeste de Cuiabá). No local foram localizados e desativados oito artefatos do tipo Metalon à base de emulsão explosiva, dois wall blaster totalizando 25 encartuchados de emulsão explosiva, 72 metros de NP 5, 7 metros de NP 10, 12 detonadores e acionamento pirotécnico.
Ainda segundo a Polícia Militar, foi feito o registro fotográfico para subsidiar a perícia para investigação posterior e feita a queima do material explosivo em local apropriado após desativação manual. A movimentação na cidade começou quando bandidos fortemente armados atacaram o batalhão da Polícia Militar na cidade, na tentativa de iniciar uma onda de assaltos na cidade. No entanto, somente a empresa Brinks foi alvo dos assaltantes.
Na cidade, pelo menos cinco veículos foram incendiados em locais estratégicos para dificultar a passagem de viaturas policiais. O primeiro que aparece vídeos e fotos da ação criminosa é uma carreta atravessada numa rodovia e depois incendiada. A Polícia Federal e as policiais civis de três estados estão auxiliando na busca pelos bandidos que aterrorizaram Confresa no fim de semana.
Conforme nota divulgado pelo Governo de Mato Grosso, policiais do Pará, Tocantins e Goiás têm auxiliado Mato Grosso na ação. De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp-MT), a ordem pública foi restabelecida na cidade horas após o ataque, ainda durante a noite, devido à ação quase que imediata de policiais da região.
Bandidos
Ainda conforme a nota, todos os esforços estão sendo efetivados para prender os criminosos envolvidos nos atentado, “porque o Governo tem tolerância zero contra o crime organizado”.
Armados com fuzis, os bandidos invadiram e atearam fogo na sede do quartel da Polícia Militar de Confresa, além de terem feito de refém um policial militar que estava de plantão. Na saída, eles ainda provocaram terror na população, fechando estradas, roubando e incendiando veículos, além de efetuarem dezenas de tiros para o alto no meio da rua.
A própria rede de ensino da cidade suspendeu as aulas depois do ocorrido. A tentativa de assalto, na modadalidade “novo cangaço” será investigada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), a Polícia Civil.
FONTE: Folha Max
