A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada do Adolescente de Várzea Grande (DEA-VG), investiga há pelo menos 15 dias uma denúncia de ameaça contra a coordenadora da Escola Estadual Governador Jose Garcia Neto. De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Nilson Farias, o caso chegou até a unidade após vários prints de conversas em grupos de WhatsApp serem divulgados.
No grupo, os suspeitos que têm entre 12 e 13 anos e são alunos da unidade, inclusive já tinham até mesmo marcado encontros para decidir qual seria a maneira da “orquestração do crime”. Muitos dos envolvidos, inclusive, afirmaram que não iriam sossegar enquanto não vissem a cabeça da coordenadora numa bandeja.
E, outros insinuam que iriam até mesmo beber o sangue da profissional. “Já identificamos todos envolvidos e agora precisamos identificar de quem partiu a autoria. Mas, ainda não pedimos apreensão e nem internação de nenhum dos estudantes, já que falta ainda um deles para ser ouvido e até mesmo o pai desse aluno”, disse.
Conforme o delegado, a ameaça foi registrada no dia 25 de março, e, desde então, a delegacia assumiu o caso, que foi até mesmo registrado antes da morte da professora, que faleceu dentro de uma escola em São Paulo, após um ataque. Naquela ocasião, outras três pessoas ficaram feridas.
“Ou seja, podemos dizer que se trata de algo grave. Não foi algo que se viu na televisão e os alunos quiseram reproduzir. Mas, tudo se trata de algo bem planejado e arquitetado”, pontuou o delegado. O delegado ainda reforçou que outras unidades de Várzea Grande também receberam denúncia de massacre, porém as informações ainda não foram concretizadas.
Ele ainda pediu que os pais permaneçam atentos com os filhos e também não ajudem a compartilhar fake news. “Antes de compartilharem informações peço que apurem as fontes porque tem muitos alunos sem frequentar escolas em Várzea Grande porque os pais sentem medo. Mas, nós temos feito um trabalho minucioso e vamos desvendar todos esses crimes que envolvem crianças e adolescentes”, finalizou.
FONTE: Folha Max