‘Empresria bbada’ condenada, mas fica solta por matar motociclista em MT

 

A juíza Anna Paula Gomes de Freitas, da Segunda Vara Criminal de Tangará da Serra (242 km de Cuiabá), condenou a empresária Jackeline Leão Southier a cinco anos de prisão por ter atropelado e matado o jovem Rodrigo Bemficapipi, em um acidente ocorrido em 2019, na cidade. A sentença foi dada na terça-feira (11) e deve ser cumprida inicialmente em regime semiaberto.

Rodrigo foi atropelado e morto por Jackeline em janeiro de 2019, quando ela conduzia uma caminhonete Hilux em alta velocidade e embriagada se chocou com o jovem que pilotava uma motocicleta no cruzamento das ruas Júlio Martinez Benevides e São João, região Central de Tangará. Com o impacto, o motorista foi arremessado a metros de distância, não sobrevivendo aos ferimentos e morrendo ainda no local do acidente.

Ela chegou a ser presa em flagrante sendo convertida em preventiva. No entanto, desembargador Orlando Perri concedeu habeas corpus destacando que ela não possuía nenhum outro registro criminal, podendo a prisão ser substituída por outras medidas cautelares.

Após mais de dois anos depois, em fevereiro de 2021, o Ministério Público Estadual ofereceu denúncia contra a empresária atribuindo a ela os crimes de homicídio culposo – quando não há intenção de matar – e o de dirigir embriagada, infração gravíssima do Código Brasileiro de Trânsito (CTB). A denúncia foi recebida pela justiça em 30 de maio de 2021.

Ontem, a magistrada levou em consideração as alegações da promotoria que pediu a condenação da empresária nos termos do art. 302, § 3º do CTB que prevê pena de mínima de cinco e máxima de oito anos de prisão. “Portanto, torno a pena definitiva em cinco anos de reclusão. Condeno também a acusada à pena de suspensão ou proibição de se obter permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor pelo prazo de três meses, vislumbrando que tal prazo se mostra proporcional ao grau de censura devido a agente.”, determinou a magistrada.

A empresária pode recorrer da sentença em liberdade.

 

FONTE: Folha Max

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