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Redação
De olho nos gastos, o Ministério Público de Ribeirão Cascalheira apontou numa Ação Civil Pública (ACP) que há algo mais importante para o município, como água tratada, erosão urbana, transporte escolar, e outros mais e que, por esse motivo pediu à justiça que suspenda o show do cantor Murilo Huff, previsto para este final e semana naquela cidade, ao custo de 320 mil reais.
O curioso de toda essa história e que faz a muitos ‘queimar’ os próprios neurônios, é que a dotação de recursos da prefeitura local para gastos com o cantor, segundo o Ministério Público, limita-se a 299 mil reais.
Na ponta do lápis ou sobre os dígitos de uma calculadora chega-se facilmente ao déficit de 21 mil reais sem contar despesas de hotel para 22 pessoas, van para transporte de pessoal, despesa do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), som, palco, iluminação, camarim.
Respeitadas as proporções, em recente data a prefeitura daquele município, comandada pela prefeita Luzia Brandão (Solidariedade), foi alvo de uma operação denominada ‘Tanque Cheio’ da Polícia Civil para apurar desvios de recursos para a saúde e que serviu também para abastecer ainda mais os ânimos da oposição local.
Por fim a Justiça deferiu pedido de liminar favorável ao Ministério Público, determinando a imediata suspensão do contrato da atração artística, sem prejuízo à realização da festa Queima do Alho, prevista de 27 a 30 de abril.
Além de Murilo Huff, a prefeitura anunciou outros cantores para a festa, como Diego e Victor Hugo, Mário e Thizil além de Thiago Jhonatan.
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FONTE: SEMANA7