Após selar a paz com seu partido, o deputado Júlio Campos (União) disse ser necessário que o União Brasil esteja unido e fortalecido para disputar as eleições municipais, principalmente a de Cuiabá, em 2024. Já descartando que não há chances de ganhar no primeiro turno na Capital, o cacique vê uma disputa acirrada por conta dos vários candidatos fortes concorrendo ao Alencastro.
O União chegou a ter um princípio de crise após Júlio Campos considerar como “sacanagem” e “tramoia” a definição do novo diretório sem consultar a bancada do partido na Assembleia Legislativa (ALMT). Campos e os colegas Dilmar Dal Bosco, Eduardo Botelho e Sebastião Rezende chegaram pensar em protocolar um pedido de desfiliação da sigla, em retaliação. Contudo, após uma reunião feita às pressas na sede da legenda, eles recuaram da ideia.
Após o princípio de crise, o legislador tomou para si o bordão “ninguém solta a mão de ninguém” e afirmou, em entrevista nesta sexta-feira (28) ao Jornal de Meio Dia, na TV Vila Real, que o partido terá que ficar unido para conseguir colocar o candidato – Botelho ou Garcia – no segundo turno.
O partido segue sem definir quem será o nome que disputará o pleito, assim como os critérios que ajudarão a definir o candidato. Porém, Júlio ressaltou que tanto as pesquisas internas, como os apoios políticos, serão levados em consideração. “Os dois pré-candidatos são excelentes e estão autorizados a trabalhar as pré-campanhas, mas quando chegar o momento oportuno, nós temos que sentar e decidir quem será o candidato”, explicou o parlamentar.
“Nós vamos disputar uma eleição com possibilidade de ir para o segundo e temos adversários potencialmente fortes (Abílio Brunini, Lúdio Cabral, Rosa Neide e José Roberto Stopa) que não dá para brincar. O partido tem que estar unido para tentar buscar o segundo turno, agregar valores e ganhar as eleições”, concluiu.
FONTE: Folha Max
